O Everest ergue-se
imponente acima da cadeia de montanhas do Himalaia, elevando-se a 8.850
metros. O silêncio só é cortado pelo rufar dos fortes ventos que atingem
a montanha. Impávida, a enorme rocha é testemunha de incontáveis
exploradores, que na tentativa de domar seus mistérios e desafios,
pereceram na jornada. Eles não encontraram a glória. Alguns nem mesmo
encontraram o cume. Mas todos os que ali jazem, encontraram a face fria
e congelante da morte.
Não sei se você sabe, mas o apelido
local do Everest, é ”a montanha da morte”. Não por acaso, um em cada
dez alpinistas que tentaram atingir o cume, morreram.
Localizado entre as placas tectônicas
Indiana e Eurasiática e formado há 30 milhões de anos, o Monte Everest
cresce 4 milímetros por ano. Ele foi identificado pelo procurador-geral
da Coroa Britânica na Índia, Sir George Everest, em 1856. O cume,
localizado na cordilheira do Himalaia, possui 60 milhões de anos.
Os nepaleses que vivem ao sul do Monte Everest o chamavam de Sagarmatha, que pode ser traduzido como “deusa do céu” ou “testa do céu”. Os tibetanos que vivem ao norte da montanha a chamam deChomolungma ou “deusa-mãe do mundo”.
Durante muito tempo, o povo sherpa,
nativo da região, teve receio de escalar a encosta da montanha porque
acreditava que ela era a morada dos deuses. Com a chegada dos
estrangeiros no início do século XX, porém, eles passaram a trabalhar
como guias de expedição, principalmente nas realizadas no período do
entre-guerras. Eles se oferecem para carregar a bagagem dos turistas.
Justamente por viver em grandes altitudes, a população se adaptou ao ar
rarefeito. Se um alpinista consome em média 3 litros de oxigênio
engarrafado por minuto, um sherpa utiliza apenas 1 litro. Hoje, há cerca
de 70 mil sherpas no Himalaia.
Por 10.000 dólares, é possível
contratar dois sherpas para carregar toda a bagagem necessária para uma
expedição. O turista leva apenas uma garrafinha de água, um cilindro de
oxigênio e o lanche. A partir dos 8.000 metros, os sherpas não são
obrigados a seguir em frente. Mas com um “bônus” de 500 dólares, eles
podem acompanhar o cliente.
“Os sherpas se acostumaram a fazer
tudo por dinheiro e, assim, fica mais difícil alguém ajudar outra pessoa
por pura compaixão”, diz o escalador Waldemar Niclevicz. Aos sherpas
recai também a tarefa de resgatar quem ficou para trás na montanha –
desde que, para isso, sejam bem pagos.
O tempo tornou os sherpas verdadeiros
capitalistas selvagens. Entre seus pares locais, eles são milionários.
Isso porque ganham em media 5000 dólares num mês, quando no país a renda
per capita é de 250 dólares.
Ao optar por subir o monte Everest, o
alpinista sabe que está diante de uma decisão definitiva. Isso porque
tem uma boa chance dele não voltar.
As subidas são muito raramente
tentadas fora de uma janela muito curta entre maio e junho, quando as
condições estão propensas, com uma temperatura média de -27 graus, e
ventos de só 50 mph. Mas a montanha é tão alta que o topo realmente
penetra na estratosfera, onde os ventos conhecido como Jet Streams podem
fluir até 200 mph, trazendo temperaturas de absurdos -73 graus.
A morte pode ser causada pela falta de
oxigênio, pelo frio, a insuficiência cardíaca, queimaduras, avalanches,
deslizamentos, fendas traiçoeiras e ferimentos.
Cerca de 80% dos acidentes ocorrem no
caminho de volta do cume. A principal causa de mortes para os que se
arriscaram a subir o monte são as avalanches.
Uma simples bobagem pode levar um alpinista desavisado à morte, como o congelamento da válvula do cilindro de oxigênio. Sem contar que o caminho para chegar no cume é tão complexo que, nas palavras do alpinista Alexander Abramov:
Uma simples bobagem pode levar um alpinista desavisado à morte, como o congelamento da válvula do cilindro de oxigênio. Sem contar que o caminho para chegar no cume é tão complexo que, nas palavras do alpinista Alexander Abramov:
A uma altitude de 8000 metros você não pode se dar ao luxo de moralidade. Acima de 8.000 metros você só está focado em sua própria sobrevivência, e em tais condições extremas, você não tem a força extra para ajudar alguém.
Parece-me que a mensagem é bem clara.
Em uma expedição ao Everest, se um membro da equipe se ferra, ele é
largado pra morrer, já que ninguém se arriscará por ele.Parece trágico
ler isso no conforto de nossas cadeiras, ao nivel do mar ou um pouco
acima. Mas lá em cima, impera a lei do “farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Portanto, escalar o Everest não é para alpinistas de fim de semana ou amadores.
Em maio de 2006, uma tragédia ocorrida
no Everest chocou o mundo: Um alpinista chamado David Sharpe foi
deixado para morrer, por congelamento, pelos membros de sua expedição,
que era de 42 pessoas. Nenhuma delas o ajudou. Alguns membros do grupo
eram do canal de TV Discovery, que – olha o grau de bizarrice do bagulho
– tentaram entrevistar o homem moribundo, fotografaram-no, e então largaram ele para trás, deixado para morrer sozinho na neve.
Contando assim parece até mentira. Mas quem o ajudasse, certamente ia morrer com ele. O lugar é tão inóspito que muitas vezes torna impossível salvar a vida de um companheiro.
Contando assim parece até mentira. Mas quem o ajudasse, certamente ia morrer com ele. O lugar é tão inóspito que muitas vezes torna impossível salvar a vida de um companheiro.
Todos os grupos de alpinistas que
escalam o Everest passam por cadáveres insepultos, espalhados aqui e
ali. São alpinistas que não tiveram sorte. Alguns deles caíram e
quebraram-se ossos, outros congelaram ou simplesmente estavam fracos
demais para prosseguir na jornada.
Provavelmente, todas essas pessoas
que foram deixados ali, pensaram em algum momento que isso não iria
acontecer com elas. Agora, são um triste lembrete de que nem tudo está
nas mãos do homem.
Nas palavras do alpinista David Brashears, que escalou a montanha cinco vezes :
“Não havia nada em meu treinamento para me preparar para passar pelo cemitério aberto me esperando lá em cima. “
Não há estatísticas precisas de
quantos corpos estão espalhados pelas vias de acesso à montanha.
Estima-se que sejam entre 150 e 200 pessoas que partiram em viagem só de
ida para escalar esta montanha traiçoeira.
A maior parte sobe em equipes de três a cinco pessoas. Cada alpinista precisa desembolsar entre 40 mil e 60 mil dólares para escalar o Everest. Parte desse dinheiro fica com os governos da China e do Nepal, que cobram pedágios de até 10 mil dólares de cada pessoa que pretende chegar ao cume mais alto do mundo. Desde 1953, mais de 2 mil pessoas já conseguiram realizar essa façanha.
A maior parte sobe em equipes de três a cinco pessoas. Cada alpinista precisa desembolsar entre 40 mil e 60 mil dólares para escalar o Everest. Parte desse dinheiro fica com os governos da China e do Nepal, que cobram pedágios de até 10 mil dólares de cada pessoa que pretende chegar ao cume mais alto do mundo. Desde 1953, mais de 2 mil pessoas já conseguiram realizar essa façanha.
A montanha guarda histórias
tenebrosas. Em 1996, um grupo de alpinistas da Universidade de Fukuoka,
no Japão escalaram o Everest. Em um certo ponto da jornada, eles
encontraram três alpinistas em dificuldades da Índia – Estavam magros,
congelando e pediram ajuda, pois haviam passado aperto com uma
tempestade em grande altitude. Eles esperavam o tempo melhorar para
avançar ao próximo refúgio.
Os japoneses decidiram enfrentaram o mau tempo e seguiram adiante. Quando o grupo de alpinista japoneses descia, eles passaram pelo refugio dos indianos, para descobrir que todos eles já haviam congelado. E estão lá até agora!
Os japoneses decidiram enfrentaram o mau tempo e seguiram adiante. Quando o grupo de alpinista japoneses descia, eles passaram pelo refugio dos indianos, para descobrir que todos eles já haviam congelado. E estão lá até agora!
Outro famoso cadáver no Everest é o alpinista britãnico George Mallory.
Num de seus mais famosos momentos, ao
ser perguntado repetidamente por repórteres em Nova Iorque durante uma
série de conferências por que motivo ele queria escalar o monte Everest, Mallory disse: “Porque ele está lá”.
Essa frase ficou para sempre associada ao montanhismo. E agora, Mallory também está lá! Olha ele aqui:
Mallory morreu na descida, após chegar
ao cume da montanha. Em 1924, Mallory e seu parceiro Irving começaram a
subir. Eles foram vistos pela última vez com binóculos através das
nuvens, apenas a 150 metros do cume. Então as nuvens se fecharam e os
alpinistas desapareceram.
Eles ficaram sumidos por lá até meados de 1999, quando no auge de 8.290 m, exploradores tropeçaram no corpo de Mallory. Ele estava deitado de barriga para baixo, como se estivesse tentando abraçar a montanha, a cabeça e as mãos estão congeladas firmemente na encosta.
Eles ficaram sumidos por lá até meados de 1999, quando no auge de 8.290 m, exploradores tropeçaram no corpo de Mallory. Ele estava deitado de barriga para baixo, como se estivesse tentando abraçar a montanha, a cabeça e as mãos estão congeladas firmemente na encosta.
Seu parceiro, Irving, nunca foi
encontrado. Sabe-se que não morreram juntos, pois havia uma corda
ligando os dois, e ela foi cortada com a faca. Irving poderia ter visto
Mallory sucumbindo e libertou-se de seu amigo, para também morrer em
algum momento mais tarde, em lugar ainda desconhecido abaixo da encosta.
O vento e a neve estão gradualmente
limpando os corpos. As partes expostas vão sendo gradualmente roídas
pelo vento. Quanto mais velho o cadáver, menos carne ele tem. Há
Helicópteros que ajudam a “limpar” a montanha dos cadáveres. Mas os
helicópteros só chegam a uma certa altitude. Dali pra cima, quem está
morto fica lá mesmo.
Toda primavera, nas encostas do Monte
Everest, no Nepal, bem como do lado tibetano surgem inúmeras barracas
de alpinistas que alimentam o mesmo sonho – subir ao teto do mundo.
Talvez por causa da variedade de tendas, semelhantes a barracas
gigantes, o local foi apelidado de “Circo do Everest.”
Na Primavera de 2006, onze pessoas
morreram no Everest. Ao que se sabe, um deles, o britânico David Sharp
foi deixado em um estado de agonia por um grupo de cerca de 40
alpinistas. Sharpe não era um homem rico e fazia a subida sem guias e
nem sherpas. Ele chegou ao cume, mas na descida, teve problemas com a
garrafa de oxigênio. Seu equipamento era inadequado, ele não levou um
radio (economia?) e tomou decisões que lhe custaram a vida. O triste é
pensar que se tivesse dinheiro suficiente para equipe, sherpas e
material de qualidade, hoje, ele ainda estaria vivo.
A equipe que passou por ele, teve que escolher entre ajudar David ou seguir e alcançar o cume. Optaram pela segunda opção.
No mesmo dia em que David da Sharp
morreu, os meios de comunicação de todo o mundo louvaram Mark Inglis, um
guia da Nova Zelândia, que subiu o Everest mesmo sem uma perna. Após um
acidente de trabalho, ele perdeu a perna. Usando uma prótese de fibra
de carbono ele atingiu o cume.
A história, vendida como uma prova da
superação humana, ocultou o detalhe de deixarem David Sharp morrendo
para fazer o programa de Tv. A história sinistra só veio a publico
porque o site mounteverest.net pegou notícia e começou a puxar o fio.
Em 16 de maio de 2006, David Sharp
subia a montanha, participando de escalada, organizada pela “Ásia
Trekking”, morreu quando possivelmente, seu tanque de oxigênio congelou a
válvula, a uma altitude de 8.500 metros.
Sharp não era um novato nas
montanhas, ele já tinha escalado antes. Segundo o Mountainzone.com em
2002, Sharp tinha chegado ao cume vizinho do Everest, o Cho Oyu, e
então passou tentar o Everest em 2003 e 2004. Nas duas vezes, ele subiu
rumo ao cume do Everest pela via nordeste, e por duas vezes ele só
chegou perto do cume Na escalada em 2003, ele perdeu alguns dedos pelo
congelamento.
Então aquela tinha sido sua primeira
incursão de sucesso ao pico do Everest. Aos 34 anos, ele já tinha
passado pelas partes mais difíceis do percurso. Na descida (onde muitos
morrem) ele ficou sem oxigênio. Sharp imediatamente sentiu-se mal em uma
altitude de 8500 metros no meio da cordilheira norte. Ele estava mal
equipado para aquele frio, e havia tomado decisões erradas que foram
fatais, como descer na noite mais fria do ano, e de escalar sem guias
Sherpas (há quem suspeite que ele precisou fazer isso por economia. A
economia também é o que explicaria David usar luvas abaixo das
especificações necessárias para a incursão). Sharp se abrigou
precariamente numa caverna.
Alguns dos homens que passaram por ele, disseram que pensavam que ele estava descansando. Alguns dos Sherpas verificaram sua condição, e perguntaram quem ele era e com quem viajava. Ele respondeu: “Meu nome é David Sharp, eu estou aqui com a” Ásia Trekking “e só quero dormir um pouco.” (sinal que já estava congelando)
Alguns dos homens que passaram por ele, disseram que pensavam que ele estava descansando. Alguns dos Sherpas verificaram sua condição, e perguntaram quem ele era e com quem viajava. Ele respondeu: “Meu nome é David Sharp, eu estou aqui com a” Ásia Trekking “e só quero dormir um pouco.” (sinal que já estava congelando)
Quem abriu o verbo mesmo foi o
amputado, o Neozelandês Mark Inglis. Ele foi um dos poucos que admitiu
que deixaram Sharp morrer.
“Pelo menos, a nossa expedição foi a
única que fez alguma coisa por ele, nossos sherpas deram-lhe oxigênio.
Naquele dia, passaram por ele cerca de 40 alpinistas, e ninguém fez nada
“, – disse ele.
Estima-se, na verdade, que passaram
muito mais, pois esse numero de pessoas passou subindo e depois
descendo. Desses, somente dois sherpas tentaram realmente ajudá-lo, mas
sem sucesso.
Segundo o Mountainzone.com, Sharp
estava completamente sozinho, sem qualquer tipo de apoio ou até mesmo um
rádio, e por isso não tinha margem de erro. Ele desmaiou enquanto ainda
estava preso em uma guia fixa usada por escaladores e leigos a apenas
três metros do percurso de subida. Muitos pararam para tentar ajudá-lo
ou confortá-lo, mas só depois que já tinham passado por ele em seu
caminho até o cume.
Estranhamente, Sharp morreu bem ao
lado de um cadáver de alpinista indiano (possivelmente Tsewang Paljor)
que morreu nas exatas mesmas condições, sob uma pedra apelidada “caverna
da bota verde” o nome se deu porque o morto está ainda hoje, vestindo
botas verdes.
Foi um brasileiro, chamado Vitor
Negrete que descobriu que Sharp estava morto. Vitor foi um montanhista
brasileiro de grande renome, sendo um dos maiores nomes do esporte no
país. Dois dias depois era Vitor que morreria no Everest, vitima do
congelamento e de edema pulmonar. Ele também está lá na montanha.
Dez dias depois de David Sharp ser largado para morrer na caverna da
montanha, o australiano Lincoln Hall, 50 anos, chegou ao pico e, no
percurso de volta, caiu exausto. Seus companheiros de escalada
continuaram a descida e deixaram três sherpas para ajudá-lo. Após nove
horas, os sherpas também desistiram de Hall e o abandonaram na neve. No
dia seguinte, três montanhistas o encontraram parcialmente sem roupa e
sem gorro. “Vocês devem estar surpresos de me ver aqui”, disse o
australiano.
Quem eles chamaram para socorrer o milagroso sobrevivente? Os sherpas,
claro. Por rádio, os alpinistas pediram ajuda ao acampamento, de onde
foi enviada uma equipe de carregadores para fazer o resgate.
A maioria das histórias de abandono aconteceram na zona da morte,
acima de 8.000 metros de altitude. A partir daí, há um sério risco de o
alpinista sofrer desidratação, edema cerebral ou pulmonar e
alucinações. A única maneira de se salvar é descer a pé, já que a
atmosfera rala praticamente impede o resgate de helicóptero.
Hannelore Schmatz é um morto bem típico no Everest. Em 02 de outubro de
1979, depois de uma subida bem sucedida, e por razões pouco claras, ela
morreu de exaustão a apenas 100 metros de alcançar o abrigo do
Acampamento IV. Durante anos, qualquer alpinista que tentasse a rota do
sul podia ver seu corpo, sentado, encostado na mochila, e com os olhos
abertos e cabelo castanho soprando no vento.
Apesar de ser tão exposta e tão
visível ao longo de uma rota de escalada bem conhecida, as operações de
resgate eram praticamente suicidas na “zona da morte”. Um inspetor de
polícia nepalesa e um Sherpa tentaram recuperar o corpo de Hannelore, em
1984. O resultado foi trágico. Ambos caíram para a morte. Foi graças
aos ventos fortíssimos que empurrou seus corpos ao longo da borda,
jogando-os no precipício.
Uma área que sobe ao longo da rota
nordeste para o cume ganhou o apelido de “Rainbow Valley”, simplesmente
porque as jaquetas multicoloridas dos numerosos cadáveres espalhados na
encosta lembra um arco-íris. Mesmo em condições extremas de altitudes
letais, os cadáveres podem permanecer por décadas, alguns parecendo
congelados no tempo e com os equipamento de escalada intactos.
Claro que em meio aos casos de morte,
estão muitos relatos de impressionantes vitórias contra todas as
expectativas, como no caso do brasileiro Waldemar Niclevicz, o primeiro
brasileiro a alcançar o cume do Himalaia.
Sua aventura começou em 1991. Naquele
ano, o alpinista recebeu um convite para subir o Everest em uma
expedição organizada por franceses. O grupo não resistiu ao rigoroso
outono da montanha e desistiu da escalada a umas poucas centenas de
metros do cume. Quatro anos depois, Nieclevicz resolveu tentar
novamente. Desta vez, teve que iniciar a subida pelo Tibete, já que uma
série de restrições governamentais o impediam de seguir pelo Nepal. O
aventureiro enfrentou ventos de até 160 km/h e temperaturas de cerca de
13 graus negativos. Chegou ao local às 11h22 do dia 14 de maio de 2005.
Junto com ele estava o carioca Mozart Catão. A dupla ficou no topo do
Everest durante 3 horas.
Há quem pense que os alpinistas são
loucos de arriscar suas vidas apenas para subir a montanha e olhar lá de
cima. Isso não deve ser verdade, pelo menos não no caso de Erik
Weihenmayer, que foi o primeiro cego a chegar ao cume do Everest. Já o
mais velho a chegar lá foi Lev Sarkisov, em 1999, quando tinha 60 anos
de idade Yushiro Miura, de 80 anos, que bateu o recorde em 2013.
Embora muitos consigam, há aqueles
que ficam pelo caminho. Mas a montanha nos traz ensinamentos valiosos.
Nem todos sofrem da “febre do cume”. O casal brasileiro Paulo e Helena
Coelho, em 1999, desistiram de chegar ao cume para salvar a vida do
alpinista português João Garcia. Paulo e Helena já desistiram, do cume
para ajudar pessoas morrendo lá duas vezes!
A cada ano mais alta, impávida e
castigada pelos fortes ventos, a montanha continua a tragar vidas dos
corajosos aventureiros que se arriscam a desvendar seus mistérios.
Fonte : Gato Arrepiado.com
Fonte : Gato Arrepiado.com
Perfeita matéria. Parabens
ResponderExcluirParabéns pelos relatos impressionantes sobre o Everest matéria de qualidade.
ResponderExcluirMateria Perfeita,Parabéns!
ResponderExcluirMatéria impactante!!!
ResponderExcluirParabéns.
Matéria excelente e viciante ao ler ... Meus parabéns ...
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