Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Embora
a Presidenta Dilma Rousseff seja forçada psicologicamente a ocupar uma cadeia
nacional de rádio e televisão para repetir, ontem à noite, a mentira de que o
leilão de Libra não significa a privatização do petróleo brasileiro, a verdade
demonstra o contrário. Como de costume, nossa reserva estratégica de 12 bilhões
de barris de petróleo foi entregue às principais transnacionais dos
controladores da Oligarquia Financeira Transnacional.
Na
prática, o País abriu mão de suas reservas estratégicas de óleo & gás do
pré-sal – que só devem ser exploradas comercialmente, de verdade, daqui a uns
20 ou 30 anos, principalmente para atender ao mercado da China - nação com
super economia capimunista, politicamente autoritária, é inteiramente
controlada, de fato, pelo capital anglo-americano. De fato, quem vai ditar o
destino do pré-sal é a anglo-holandesa Shell, junto com a francesa Total, cada
uma com 20% do negócio leiloado.
As
presenças das chinesas CNOOC e China National Petroleum no “maior consórcio do
mundo” (como festeja a Dilma) é a indicação para onde se destina o recurso que
poderia servir estrategicamente ao Brasil, mas não vai, porque somos um país
subdesenvolvido, em decomposição moral, sem rumo político, destituído de
Projeto de Nação e cada vez mais sem soberania. Novamente, vale a regra de
sempre: consumir o ouro negro que for extraído do território brasileiro, para
guardar a reserva anglo-americana...
Existem
algumas certezas e várias dúvidas no negócio. Certo é que os controladores
globalitários conseguiram adquirir mais uma grande reserva de petróleo para ser
usada quando convier. Grande dúvida é se a Petrobras terá capacidade de financeira
para cobrir grande parte dos US$ 700 bilhões estimados apenas para a fase de
exploração e desenvolvimento da produção em Libra.
Muito
provavelmente, na hora em que faltar dinheiro, a Petrobras será automaticamente
forçada pelos parceiros a abrir mão de grande parte da participação acionária
em Libra (por ironia, a moeda inglesa). Certamente, o Brasil será forçado pela
Oligarquia Financeira Transnacional a fazer uma mega dívida externa para
arrumar grana para a aventura do pré-sal.
Outra
dúvida maior ainda. Dependendo da cotação internacional do petróleo, a custosa
exploração do pré-sal brasileiro pode nem valer a pena no curto e médio prazos,
ficando como uma reserva para emergências daqui a uns 50 ou 60 anos. O negócio
vai depender muito se é consistente ou não a versão de que o gás de xisto vai
tornar os Estados Unidos independente energeticamente. Se for, o óleo de alta
qualidade do pré-sal vai ser destinado para a indústria química de ponta – e não
como fonte energética.
Em
resumo, o capimunismo tupiniquim, com a petralhada operando de fantoche dos
controladores globalitários, deu mais uma prova de burrice e entreguismo.
Medinho
Cachorro,
o culto
Fonte : Alerta Total
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