ONU
acusada de provocar epidemia de cólera no Haiti A bactéria de uma
estirpe asiática terá sido levada para o Haiti por membros nepaleses da
força de manutenção da paz das Nações Unidas.
Um processo contra as Nações Unidas será hoje instaurado em Nova Iorque por advogados da área dos direitos humanos, em representação das vítimas da epidemia de cólera despoletada no Haiti há três anos.
Advogados do Instituto para a Justiça e Democracia no Haiti, grupo sediado em Boston, vão entregar a ação no Tribunal Federal Distrital de Nova Iorque, pretendendo que a ONU seja responsabilizada pela epidemia de cólera despoletada há três anos no Haiti e que indemnize as vítimas.
Mais de 650 mil pessoas foram atingidas pela cólera e 8300 haitianos morreram em sequência da epidemia que atingiu a ilha após o terramoto de 2010.
Análises forenses, algumas das quais encomendadas pela ONU, identificaram a bactéria de uma estirpe asiática que terá sido levada para o Haiti por membros nepaleses da força da manutenção da paz que integraram a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti.
Um processo contra as Nações Unidas será hoje instaurado em Nova Iorque por advogados da área dos direitos humanos, em representação das vítimas da epidemia de cólera despoletada no Haiti há três anos.
Advogados do Instituto para a Justiça e Democracia no Haiti, grupo sediado em Boston, vão entregar a ação no Tribunal Federal Distrital de Nova Iorque, pretendendo que a ONU seja responsabilizada pela epidemia de cólera despoletada há três anos no Haiti e que indemnize as vítimas.
Mais de 650 mil pessoas foram atingidas pela cólera e 8300 haitianos morreram em sequência da epidemia que atingiu a ilha após o terramoto de 2010.
Análises forenses, algumas das quais encomendadas pela ONU, identificaram a bactéria de uma estirpe asiática que terá sido levada para o Haiti por membros nepaleses da força da manutenção da paz que integraram a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti.
ONU invoca imunidade diplomática
As análises forenses apontaram ainda as deficientes condições sanitárias da base da ONU como factor que contribuiu para a contaminação de um rio usado pelos haitianos para se lavarem e como fonte de água potável.
A ONU continua, no entanto, a recusar-se a admitir ter provocado, inadvertidamente, a epidemia e invocou mesmo a imunidade diplomática dos seus funcionários contra acusações negligência. Atitude que tem causado grande indignação.
Na semana passada, o primeiro-ministro haitiano, Laurent Lamothe, aproveitou a sua intervenção na sessão anual de abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas para criticar os esforços insuficientes da organização para erradicar o problema, pelo qual é "moralmente responsável".
Fonte : Revellati online
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