Conheça a impressionante história do tanque de guerra nacional EE-T1
Osório, que um dia bateu os tanques da França, Inglaterra e USA, e que
não foi para frente porque o Tio Sam além de não saber perder é
invejoso.
A empresa que o desenvolveu era a Engesa (que faliu), e que já
fabricava tanques nos anos 70 e 80, e os vendia para toda América latina
e tendo vendido tanques ate para o Iraque os quais atuaram em situação
de guerra real (guerra Iraque-Irã). No começo dos 80 a empresa viu a
oportunidade de vender um MBT (Main Battle Tank) para a Arábia Saudita
que buscava modernizar seu exército e contava para isso com muito
dinheiro. Originalmente compraria os tanques Leopard 2 da Alemanha, mas o
governo da Alemanha barrou a venda alegando que não podia vender
tanques de ultima geração para países fora da OTAN.
Ai a Engesa viu a chance, desenvolveu então um protótipo para
apresentar à Arábia Saudita, e se escolhido, entraria em produção. Os
engenheiros da empresa rodaram o mundo buscando as tecnologias que
equiparia o futuro MBT e que estivessem dispostos a negociar. O tanque
se chamaria Osório em homenagem ao general de cavalaria e patrono da arma de cavalaria do exército.
Em 1987 o protótipo final para ser testado pela Arábia Saudita
estaria pronto para enfrentar os seus concorrentes em testes feitos no
mesmo deserto da Arábia.
Os testes seriam feitos por tripulações da Arábia, e constavam de
rodagem em rodovia e deserto, consumo, resistência do motor, superação
de obstáculos, andar em planos inclinados, substituir lagartas em 40
minutos, testes de tiro com alvo móvel e estático à distancias de ate 4
kms e se tudo isto não fosse pouca coisa, tinha que andar de ré e
rebocar outro tanque de ate 35 toneladas por 15 kms. O Osório fez tudo
isto e ainda rebocou o tanque americano (bem mais pesado). No final
sobrou o Osório e o Abrams americano.
Os Arábes “All in all” davam como vencedor ao Osório, que além do
mais era mais barato, o que gerou um entusiasmo geral aqui no Brasil. No
seguinte ano também teria um bom desempenho em outro teste, desta vez
para os Emiratos Árabes.
Porém no meio disto tudo o Iraque invadiria o Kuwait e na corrida o
fornecedor que tinha os tanques para pronta entrega eram os americanos.
No final da história, a Arábia Saudita comprou o M1 Abrams
inviabilizando a produção do Osório. Um negócio de bilhões de dólares.
Deste ponto ate a falência da Engesa poucos anos depois, houve um
cúmulo de fatores, desde o elevado investimento, a falta de contratos de
venda, a falta de dinheiro do governo para comprar os Osórios (depois
acabaria gastando milhões e comprando tanques usados), uma suposta
intervenção de USA na jogada para destruir a concorrência (o que é
normal acontecer entre concorrentes para falar a verdade) e fatores de
geopolítica, aonde alguém sempre deve algo a alguém e acaba cobrando
favores.
Então foi fechar as portas e chorar, e sonhar o que poderia ter sido
uma industria forte. Por ai diz que nos anos 80 o Brasil era o 10o
produtor e exportador de armamento, hoje essa industria não existe mais.
Conteúdo original do Instigatorium. Fontes: Wikipedia, Jalopnik, Exército Brasileiro.
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TEXTO
“Surgirão muitos falsos profetas, que enganarão a
muitos; e, por causa do aumento do que é contra a lei,
o amor da maioria esfriará.”
Mateus 24:11, 12
muitos; e, por causa do aumento do que é contra a lei,
o amor da maioria esfriará.”
Mateus 24:11, 12
Amauri Jr - dono e administrador do Blog
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