Por José Atento
"Alguma coisa acontece no meu coração
que só quando cruzo a Ipiranga e a Avenida São João"
Assim diz a letra da música de João Gilberto "Sampa." Mas o que acontece no meu coração hoje é preocupação, ao ver a ideologia mais intolerante do mundo, ideologia travestida de religião, o islamismo, fazer dentes e começar a se instalar no Brasil.
Repito, e torno a repetir:
O islão é uma ideologia política que exige dos seus "partidários" a sua propagação com vigor religioso (e total submissão), através da implementação da lei islâmica (Sharia).
E como é que o islão está penetrando no Brasil? Do mesmo jeito que acontece no resto do mundo ocidental, através do aumento demográfico (imigração, casamentos de homens muçulmanos com mulheres brasileiras,sendo a internet uma poderosa ferramenta para este fim), trabalho com a parcela da população negra, distorcendo a história e visando a sua conversão (veja um exemplo neste vídeo), e se servindo da falta de visão (e interesses econômicos) por parte da elite governante do país.
Eu discutí este assunto em um artigo intitulado Islamização da Europa. O mesmo pode acontecer no Brasil? (por favor, leia este artigo se você ainda não o leu).
A estratégia é sempre a mesma, e segue a chamada Lei dos Números do Islão:
Quando em minoria eles dizem: "Nós somos da Religião da Paz"
Quando em minoria significante, eles exigem tratamento especial
Quando em maioria, eles exigem e impõem a Sharia (lei islâmica)
E quem financia este esforço? Principalmente, os países do Golfo (Arábia Saudita, Qatar, Emirados), e a Irmandade Muçulmana, que propagam a forma mais virulenta do islamismo, o salafismo (que pode ser mencionado por diversos sinônimos como wahabismo, deobandi, etc.).
O salafismo é aplicado por organizações jihadistas, como a Irmandade Muçulmana (com os seus diversos braços, como o Hamas), os diversos grupos derivados/associados com a Al Qaeda, e, agora em destaque, o Estado Islâmico (Califado). E quais os frutos do salafismo? Para as mulheres, misoginia; para os kufar (não-muçulmanos) as 3 opções: conversão, morte, ou humiliação e pagamento da jizia. E se você tem alguma dúvida basta ver o noticiário atual, porque as atrocidades têm sido tamanhas que não dá mais para esconder.
O interesse final destes grupos, e daqueles que os financiam, é o estabelecimento de um Califado Global, regido pela Sharia.
O Brasil aceita imigrantes de todas as partes do mundo. Ao chegarem no Brasil, eles trabalham duro para melhorar as suas vidas e a contribuem positivamente com o país.
Mas os muçulmanos ortodoxos, aqueles que desejam a Sharia, vêm para o Brasil com o intuito de mudar o nosso país, de mudar a nossa cultura, de destruir a nossa civilização, para substituí-la pela Sharia.
NÃO QUEREMOS SHARIA NO BRASIL !!!
Esta semana, no metrô de São Paulo, me deparei com uma exposição intitulada "Por Trás do Véu."
Qual o problema desta exposição? Propaganda. A exposição apresenta o "véu islâmico" como algo "cultural", algo que pertence aos costumes locais, quando na verdade, o uso do véu é uma imposiçao política, porque o seu uso faz parte da lei islâmica. É por isso que nos paraísos islâmicos as mulheres apanham da polícia, ou da sua família, por não usá-lo. E existe um outro aspecto político que é o da segregação. Ao usarem o véu, qualquer um que seja, as muçulmanas se distinguem das mulheres não-muçulmanas, o que torna mais fácil o seu agrupamento social distinto, ou seja, a criação de guetos islâmicos (como acontece na Europa hoje, e já começa a acontecer no Brasil).
E o véu não é cultural como alguns dizem. Vejam bem. As mulheres do Norte da África, no Egito, na Síria, na Pérsia, no Afeganistão, etc., nunca usaram o véu islâmico. O véu islâmico nunca fez parte da cultura destas terras. Apenas após as conquistas militares das hordes islâmicas, e a consequente ocupação e imposição da Sharia, é que as mulheres passaram a usá-lo, por obrigação legal. Elas não tinham escolha, pois escolha é algo inerentemente anti-islâmico (lembre-se, islão significa "submissão" à lei de Alá, a Sharia).
Reflita comigo. O véu islâmico é obrigatório. Se a mulher usá-lo por sua livre vontade: ela está dentro da lei e não vai ter problemas. Se a mulher não quiser usá-lo: ela não tem escolha, ela tem que usá-lo, ou vai ficar fora da lei. Esse é um exemplo de "liberdade islâmica."
A exposição é da revista super-interessante. Sinceramente, eles poderiam ter feito uma pesquisa melhor. Ou será que eles perguntaram a algum xeique, dando-lhe oportunidade de praticar taquia?
Vejamos.
Imagem da burca, dizendo que ela não tem origem islâmica. Deixe-me pensar aqui. Foram os metodistas que inventaram a burca? E as datas apresentadas (século 18-19) representam o que? Afinal, existem pinturas de mulheres usando burcas que antecedem esta data, bem como cobrir-se com "tendas" é um mandamento de Alá, segundo o Alcorão (33:59). E, só mais uma pergunta: as mulheres teriam liberdade de NÃO USAREM a burca?
Imagem do niqab, a mais islâmica de todas as vestimentas. E o texto diz uma coisa certa. Todo o corpo da mulher é a sua genitália, deste modo, todo ele deve ser coberto. (Me desculpem, mas apenas uma pessoa com tremendos problemas sexuais como Maomé, poderia imaginar o cotovelo de uma mulher como genitália feminina).
O chador é a versão da "tenda" no mundo xiíta. O triste no texto é que diz que o chador foi proibido no Irã durante o "processo de ocidentalização forçada" mas que tornou-se obrigatório com a revolução iraniana. Ou seja, as pobres das mulheres não têm o direito de escolherem como irão se vestir.
Eu sou contra determinar como a mulher vai se vestir. Com exceção da burca e do niqab, que escondem o rosto e por conseguinte são perigosos no ponto-de-vista da segurança pública, eu acho que a mulher deve ter o mesmo direito que o homem em escolher como se vestir.
Outro motivo pelo qual eu sou favorável à proibição do niqab e e da burca é o "motivo religioso" por detrás desta vestimenta: o corpo da mulher, todo ele, é considerado como genitália!!! Me desculpe, mas aceitar este argumento é reduzir a mulher, em sua totalidade, a uma vagina, bem como aceitar argumento de pedófilos e tarados sexuais, pessoas pervertidas, essas sim, dos pés à cabeça. As pessoas que defendem o niqab e a burca é que deveriam ser trancafiadas em tendas, vendo o "sol nascer quadrado."
Agora, vem as variações do hijab (al-Amira e Shaila). O curioso é que o texto diz que eles vieram como consequência dos "protestos feministas nos países árabes." Que protestos foram esses? Quando? O que eu sei é que com o Colonialismo, várias práticas islâmicas deixaram de existir, como a da polícia religiosa islâmica e a da cobrança da taxa da humilhação que os não-muçulmanos tinham que pagar (jizia), e houve uma influência muito grande da cultura ocidental. Isso fez com que uma grande parte das mulheres muçulmanas, notadamente as mais educadas, deixassem de usar a burca e o niqab e começassem a mostrar os seus cabelos. Adicione-se a isso o esforço por parte do governo turco de Ataturk (partir de 1926) e do governo persa de Reza Pahlavi (a partir de 1936) em abolirem o véu islâmico. Veja abaixo foto de mulheres persas (esquerda), e egípcias (direita) durante esta época.
O uso do hijab faz parte de uma revolução, conhecida como o Despertar Islâmico, notadamente após a revolução iraniana, que influenciou o mundo islâmico, e que continua até hoje. Este Despertar Islâmico é manifesto pela crescente radicalização do mundo islâmico que presenciamos hoje em dia. As mulheres começaram a usar o hijab como uma declaração política de que elas apoiam a lei islâmica, que elas defendem a Sharia. E isso é facil de constatar. Converse com uma mulher de hijab e pergunte se ela está de acordo com a Sharia. Ela irá dizer que sim. Pergunte então sobre os aspectos mais nefastos da Sharia para as mulheres, tais como o testemunho da mulher valer metade do de um homem, a parte da herança da mulher ser metade da de um homem, no caso de estupro a mulher precisar da testemunha de quatro homens, etc (leia mais em Direito das Mulheres sob o Islão). Você vai se assustar quando ela te disser que isto tudo é a lei de Alá e quem é ela para ir contra.
Abaixo, um trecho que uma conversa minha com uma muçulmana no Facebook, no qual ela afirma que a Sharia é a lei de Alá e deve ser cumprida e nunca questionada.
A agora, o toque final da exposição, onde a taquia se faz mais presente. A foto de uma mulher normal, sem usar véu algum. Veja a foto e os meus comentários após a foto.
O Líbano é um país dividido quase que meio-a-meio entre cristãos e muçulmanos. As cristãs não usam o véu. As muçulmanas irão usar qualquer um dos véus vistos acima. Então, o texto é tendencioso (ou apenas errado) ao indicar que as muçulmanas não cobrem a cabeça. O problema do Líbano é que o cristinanismo está sendo esmagado. O Líbano era majoritáriamento cristão 100 anos atrás. Ele vem passando por um tremendo processo de islamização, o que tem levado os cristãos a deixarem o Líbano (a maioria dos libaneses que a gente conhece Brasil são cristãos). Apenas recentemente, é que a migração de libaneses muçulmanos para o Brasil tem se acentuado (e promovida pelo governo).
Nesta exposição, a falta de uma discussão mais aprofundada sobre o véu, e o que ele representa em termos políticos, é lamentável. E é isso que me deixa perplexo e preocupado com esta exposição, em pleno metrô paulista. As pessoas ficam expostas a propaganda, ou a falsas-verdades. E não existem indagações que as façam pensar.
O mundo atual está se tornando muito diferente do mundo dos nossos pais, e do mundo no qual crescemos. O espalhamento do islamismo ortodoxo ao redor do mundo têm trazido para países ocidentais, chamados pelo islão de Dar al-Harb (a Casa da Guerra, aqueles contra quem se deve fazer guerra santa jihad até que sejam submetidos ou mortos) problemas que apenas ouvíamos falar. E a coisa apenas tende a piorar.
Lembre-se de uma coisa. Com exceção de Portugal e Espanha, que derrotaram os invasores islâmicos militarmente, nenhuma outra civilização conseguiu resistir ao islamismo. Não é a toa que o islão é o aniquilador de civilizações. A escolha é nossa, se nós preferimos a nossa civilização (ainda que ela tenha os seus problemas) baseada na liberdade e livre escolha, ou se iremos aceitar uma civilização (totalmente oposta) baseada na submissão total a leis medievais e imutáveis (Sharia).
Pense nisso. Faça a sua escolha. Lute por ela. Neste caso, omissão rima com submissão. E não existe outra escolha.
FONTE :Libertar.in
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