Pelo Tratado de Latrão, de 1929, a batina preta confraternizou-se com a camisa negra. Em troca de aproxidamente 750 milhões de liras – o “empréstimo da conciliação”-, o referente Papado reconheceu o regime deo ditador Mussolini. A mão que abençoava os cristãos apertou a mão de quem sufocava toda a liberdade italiana.
A Igreja Católica apressou-se em suprimir da política italiana, o seu Partito Popolare, e todas as diversas demais organizações latólicas que poderiam atrapalhar ou icausar impecilho durante a implantação do regime de partido único na Itália.
Quando Hitler assumiu o poder em 1933, foi o próprio Papra Pacelli quem supervisionou os termos da concordata, assinada em 20 de julho de 1933, redigidos pelo então, Monsenhor Gröber, o “bispo nazista”(der braune Bischof), de Fribourg, que, a pretexto de garantir seguranças aos católicos, tirou o Führer dos nazistas do isolamento diplomático em que se encontrava nos primeiros momentos da sua ascensão.
O papa Pio XII, que dispunha da única rádio independente em toda a Europa ocupada, jamais alçou-se em fazer sequer uma denúncia pública das atrocidades que os nazistas estavam cometendo.
Na
reunião do Lago de Wansee, ocorrida na periferia de Berlim em janeiro
de 1942, como se sabe, os altos hierarcas do partido e do governo
comprometeram-se a conjugar esforços para executar a Endlösung, a
Solução Final, gazeando toda a população judaica européia (calculada em
11 milhões).
O máximo que obteve-se de Sua Santidade foi uma alocução, no Natal de 1942, na qual, sem especificar quem eram as vítimas, apontou “as centenas e os milhares que, sem falta ou culpa alguma, talvez apenas em razão da sua nacionalidade ou raça, foram marcados pela morte e pela progressiva extinção.”
O estranho argumento dos defensores do mutismo pacellista era de que se o Sumo Pontífice delatasse os crimes, os nazistas, em represália, poderiam aumentar o número dos imolados, tornado o sofrimento ainda maior!
O máximo que obteve-se de Sua Santidade foi uma alocução, no Natal de 1942, na qual, sem especificar quem eram as vítimas, apontou “as centenas e os milhares que, sem falta ou culpa alguma, talvez apenas em razão da sua nacionalidade ou raça, foram marcados pela morte e pela progressiva extinção.”
O estranho argumento dos defensores do mutismo pacellista era de que se o Sumo Pontífice delatasse os crimes, os nazistas, em represália, poderiam aumentar o número dos imolados, tornado o sofrimento ainda maior!
Alegam
ainda, como fez o historiador Christopher Browning, que é uma
ingenuidade pensar-se que o papa pudesse, em qualquer momento, deter o
genocídio que, em sua maior parte, deu-se bem longe da Itália, vitimando
ciganos, judeus poloneses e russos, e prisioneiros soviéticos.
Raciocínio que nos leva a concluir que o sentimento de solidariedade cristã e indignação humana contra os assassinatos em massa está limitado pela geografia! Ninguém, é bom lembrar, considera a Cúria Papal um exército, nem vê o papa como um general a quem se recorre para complicadas operações de salvamento e resgate, mas sim acredita ser a Igreja Católica uma força ética e uma reserva moral do Ocidente, de quem espera-se que aja em favor das vítimas justo nesses momentos terríveis.
Raciocínio que nos leva a concluir que o sentimento de solidariedade cristã e indignação humana contra os assassinatos em massa está limitado pela geografia! Ninguém, é bom lembrar, considera a Cúria Papal um exército, nem vê o papa como um general a quem se recorre para complicadas operações de salvamento e resgate, mas sim acredita ser a Igreja Católica uma força ética e uma reserva moral do Ocidente, de quem espera-se que aja em favor das vítimas justo nesses momentos terríveis.
Fonte: Abala Web
Fonte : Revellati online
Isso é mentira! O Papa Pio salvou muito Judeus das garras do Hitler. Isso só pode ser matéria feita por protestante.
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