Edição
do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por
Jorge Serrão - serrao@alertatotal.net
Como
previsto, vai render muita polêmica a campanha pelo “Não Voto” em 2014. Os
principais argumentos contrários sustentam que isso vai ajudar o PT a
conquistar o poder absoluto, igual como ocorreu com a abstenção de eleitores na
Venezuela do falecido Hugo Chávez. Tal visão é ingênua, maniqueísta, parecida
com a de torcedor de futebol. Os esquemas que sustentam o PT dificilmente perdem
a próxima eleição.
Duas
coisas decidem eleição no Brasil. Exceto a vontade real do eleitor consciente.
Uma é o sistema eletrônico de votação em cujos resultados devemos confiar
dogmaticamente, sem uma auditoria do voto impresso. Outra é a vontade de quem,
de fato, financia e sustenta política e economicamente os eleitos previamente.
O monstro é gigante. Mas a maioria só consegue ver o rabinho dele.
A
Oligarquia Financeira Transnacional, que controla o Globalitarismo e promove o
Capimunismo no Brasil, decide quem vence e controla seus marionetes, depois de
eleitos, para que, no poder, deixem o Brasil do jeito como sempre esteve: uma
colônia de exploração mantida artificialmente na miséria. Portanto, o ato
obrigatório de votar apenas serve para legitimar tal esquema. O ato cívico de
Não Votar apenas servirá de recado aos controladores de que existem pessoas de
saco cheio e prontas para reagir contra eles, no momento histórico que for
possível.
Por
isso, vale reproduzir uma análise muito lúcida do leitor Robertho Camillo: “Lamento
os comentários contrários a este movimento, isto prova que parte do povo
acredita cegamente no que é divulgado pela imprensa corrupta e vendida. Não
queiram comparar o Brasil com a Venezuela. Duvido que a maioria da população
Brasileira seja petista ou que receba qualquer esmola do governo, creio sim que
uma grande maioria vive assombrado pelo descalabro destes que governam o País.
Também não acredito que todos que recebem esmolas, queiram continuar nesta
situação, se eu pensar assim sentirei vergonha do meu Povo. Creio também nas forças
armadas e no seu poder de mudar as coisas quando o Povo precisar do seu apoio.
E para encerrar, acredito no poder da persuasão, na mudança de opinião, no
diálogo e no poder da massa. Somos em números muito maior que os
correligionários deste covil de canalhas chamado PT e até eles podem mudar de
lado quando perceberem que estão perdendo”.
Independentemente
de tomar a decisão de não votar, contrariando a antidemocrática obrigação que
nos é imposta, devemos questionar o sistema das eleições. Não dá para engolir
os argumentos dogmáticos da Justiça Eleitoral contra uma possibilidade de
auditoria do voto eletrônico por um sistema que imprima o voto para posterior
conferência, por amostragem ou por recontagem normal (modelo aqui proclamado
como atrasado, mas que todos as Nações realmente civilizadas, do primeiro
mundo, utilizam).
O
Fórum do Estadão publicou, em 9 de novembro de 2013, um comentário fundamental
do cidadão Fábio Figueiredo sobre este tema: “Tem havido um amplo debate sobre
a confiabilidade das urnas de votação eletrônicas usadas no Brasil. Ocorreram
muitas acusações de violação de urnas, contestando o número de votos sendo que
um candidato que não teve nenhum voto reclama que votou em si mesmo, o que tem
certeza. Segundo estudioso, muito debate ocorreu sobre o assunto, incluindo o Grupo
de Debates de Perícia Forense e não está assegurada que a urna seja segura,
assim como, o equipamento de contagem de votos. Foram realizados testes mas,
informa-se que nenhum obedeceu a critérios técnicos adequados, como o da ABNT
(ABNT NBR ISSO/IEC 17025:2005) nem a outros critérios conhecidos, o que
desacredita os testes. Há muita especulação sobre o assunto e também,
comentários temerosos de que atualmente não se confia na justiça comum e na
eleitoral, tendo em vista os últimos acontecimentos como o processo dos
“mensaleiros” e a não admissão do registro do partido Rede enquanto outro
partido, denunciado com assinaturas falsas, foi aceito pela justiça eleitoral.
Com relação às urnas, a piada, segundo o especialista, é que o Brasil é o único
país do mundo que dispõe de um sistema digital que não permite a comprovação
física posterior do voto. Daí o sistema brasileiro não ser confiável”.
Reproduzido
o comentário, quem quiser continuar jogando no cassino eleitoral do Al Capone
que faça suas apostas em 2014. Na previsão mais pessimista, o subnitratro de pó
de merda do coco do cavalo do bandido já ganhou a eleição, antecipadamente...
Veja
o artigo de Pedro Porfírio: Adeus às Urnas
Reveja,
também: A Farsa Eleitoral: Diga NÃO à Eleição!, escrito pelo advogado Antônio
Ribas Paiva.
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