Quebrando o decoro político a presidenta participou da décima terceira edição do evento
Seria inimaginável, por exemplo, que o ex-presidente da república
portuguesa, Mário Soares, e/ou Jorge Sampaio, que eram ambos militantes
do Partido Socialista antes da eleição, participassem em um congresso do
Partido Socialista enquanto exerciam as funções de presidente da
república. Faz parte da tradição política portuguesa que um presidente
da república em exercício se abstenha de atividade partidária.
No Brasil parece que não é assim. A presidente Dilma Roussef
participou e discursou no congresso do Partido Comunista do Brasil!
Já seria mau que ela, na qualidade de presidente da república em
exercício, participasse no congresso do seu próprio partido (o PT); mas
pior ainda foi a presidente da república ter participado e intervindo em
um congresso de um outro partido que parece não ser o seu.
O ativismo partidário de um, ou uma, presidente da república é a
subversão do Estado de Direito. Dilma Roussef foi eleita para minar
qualquer possibilidade de sedimentação cultural da tradição democrática
no Brasil.
Dilma Rousseff comparece à celebração comunista
No dia 15 de Novembro, Dilma Rousseff compareceu ao 13º Congresso do PC
do B. Em sua intervenção no evento, a presidente da República não fez
nenhuma menção à prisão dos integrantes de sua quadrillha – os líderes
do PT, que – no mesmo dia – foram recolhidos por organizarem o maior
esquema de corrupção da história do país, o mensalão.
Dilma discursou em meio a uma autêntica celebração comunista. Culto a
psicopatas, glorificação de bandidos, assassinos e terroristas. A
Presidente da República – à frente de um busto enorme de Lênin, um
genocida – destacou a aliança histórica do partido comunista com o PT, o
apoio ao seu governo – “o PC do B me ajuda e compartilha comigo o
desafio de governar o Brasil”.
O prefeito da cidade de São Paulo, Fernando Haddad, que também participou do congresso, disse mais:
“O PC do B não é um partido aliado, coligado, da coalizão, ou um partido
da base, mas um partido irmão do Partido dos Trabalhadores” [...] “o PC
do B é um partido irmão, mais velho, mais sábio, que tem a clareza de
que devemos manter viva a chama socialista no Brasil”.
Uma declaração aberta sobre a essência socialista-comunista do PT que
muita gente ainda tem dificuldade para reconhecer ou que insiste em
negar. O que é grave. Porque não se trata apenas de uma simples relação
de “parentesco”, mas de um projeto efetivo de poder. Nas instâncias do
Foro de São Paulo, o PT e o PC do B – aliados a outros partidos e
organizações revolucionárias – promovem o comunismo que domina a América
Latina.
O Congresso do PC do B foi “prestigiado” por outros petistas
representativos. Entre eles, o próprio presidente do partido, Rui
Falcão. E Alexandre Padilha, o ministro da Saúde que conduz o “Mais
médicos”. Programa utilizado como pretexto para “importar” agentes
revolucionários travestidos de médicos e transferir recursos milionários
para os aliados que o PT e o PC do B têm em comum: os ditadores e
genocidas de Cuba, os irmãos Castro.
Agenda conjunta
Abortismo, gayzismo, feminismo, liberação das drogas, ecologismo, etc.
Fundações internacionais globalistas multibilionárias trabalham em mais
um empreendimento conjunto com o socialismo-comunismo. A Fundação Ford e
a Open Society Institute (George Soros) participam do Fórum Brasileiro
de Segurança Pública (FBSP) (Cf. foto). Uma organização
não-governamental que declara o objetivo de promover o intercâmbio e a
cooperação técnica para aprimorar a atividade policial e a gestão de
segurança pública no país.

Em julho, o FBSP apresentou um documento – Carta de Cuiabá – que contem
princípios para uma reforma do sistema de segurança pública. Entre eles,
a “DESMILITARIZAÇÃO da natureza e da organização policial no país” (Cf.
foto). O documento – que sintetiza os objetivos da organização – serve
de base e fundamento para a proposta de emenda constitucional
apresentada pelo senador petista Lindbergh Farias, que visa reestruturar
o modelo de segurança pública a partir da desmilitarização do modelo
policial (Cf. PEC 51-2013, p. 06, nota 03).
O que está em andamento é um amplo e abrangente projeto de engenharia
social e de concentração de poder. Quando os organizadores,
participantes – ou entusiastas – de protestos e manifestações apresentam
uma pauta de reivindicações contendo a desmilitarização da Polícia,
eles estão trabalhando para a realização da agenda conjunta de
globalistas e comunistas. Trabalham, ou como agentes comprometidos com o
programa, ou como perfeitos “idiotas úteis” dopados por um entusiasmo
inconsequente. Fortalecem, assim, determinados grupos – incluindo os
aliados deles no âmbito do crime organizado; mas comprometem, fragilizam
e deixam vulnerável o conjunto inteiro da população.
Fonte : Libertar.in
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