Uma radiação de 1,8 mil millisieverts por hora - suficiente para matar uma pessoa em quatro horas - foi detactada em um tanque da usina no sábado, de acordo com a companhia.
No dia 22 de agosto, foram registrados 100 millisieverts por hora no mesmo tanque. Por padrões japoneses, uma exposição 50 millisieverts por hora é considerada segura para funcionários.
No último mês, a Tepco confirmou que água da usina estava vazando no oceano. O governo de Tóquio classificou o incidente como "grave".
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Os níveis de radiação nas proximidades da usina nuclear de Fukushima, no Japão, estão 18 vezes mais altos do que se supunha inicialmente, alertaram neste domingo autoridades locais.
Na semana passada, o operador responsável pela planta informou que uma quantidade ainda não identificada de água radioativa vazou de um tanque de armazenamento.
Leituras mais recentes realizadas perto do local indicam que o nível de radiação chegou a um patamar crítico, a ponto de se tornar letal com menos de quatro horas de exposição.
A usina nuclear de Fukushima sofreu um forte dano em sua estrutura devido a um terremoto seguido por um tsunami em 2011.
A companhia de eletricidade de Tóquio (Tepco) informou inicialmente que a radiação emitida pela água vazada era de 100 milisieverts (unidade internacional de radiação) por hora.
No entanto, posteriormente, o órgão refez a medição e descobriu que o equipamento utilizado na primeira leitura só conseguia verificar níveis de radiação de até 100 milisieverts.
A nova medição, para a qual foi usada um aparelho mais sensível, indicou um nível de 1,8 mil milisieverts por hora.
O resultado terá implicações diretas para as doses de radiação recebidas pelos operários que passaram muitos dias tentando interromper o vazamento na semana passada, afirmou o repórter da BBC em Tóquio Rupert Wingfield-Hayes.
Além disso, a Tepco disse que descobriu um novo vazamento em outro cano que emite níveis de radiação de até 230 milisieverts por hora.
Fontes: http://noticias.terra.com.br/ e http://www.bbc.co.uk/
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