Informações de
arquivos secretos do FBI e dos serviços de inteligência dos EUA, finalmente
revelados ao público, levantam questões surpreendentes
WASHINGTON — Todo mundo sabe que
Adolf Hitler cometeu suicídio com um tiro em seu abrigo subterrâneo em 30 de
abril de 1945.
Pelo menos, essa tem sido a opinião
geralmente aceita.
Examinando arquivos que até pouco
tempo atrás eram mantidos em segredo pelo FBI e pelos serviços de inteligência
das forças armadas dos EUA, Corsi argumenta de forma convincente que os investigadores
dos EUA suspeitavam desde o início que Hitler havia escapado. Por razões
políticas, indica a evidência, eles estavam dispostos a aceitar a mentira de
que nos dias finais da 2ª Guerra Mundial, Hitler se casou com sua amante, Eva
Braun, e os dois tiraram a vida num ritual de suicídio conjunto logo antes que
o exército soviético entrasse em Berlim.
Mas a verdade é, ninguém realmente
viu Hitler cometer suicídio. Não existem fotografias documentando um suicídio
conjunto de Hitler e Eva Braun, e os corpos dos dois nunca foram recuperados ou
preservados para identificação positiva.
Em 2009, Corsi mostrou, Nicholas
Bellatoni, o arqueólogo do estado de Connecticut, recebeu permissão do Arquivo
do Estado da Federação Russa em Moscou para examinar os fragmentos de crânio
que os russos afirmam por décadas são prova de que Hitler cometeu suicídio.
As descobertas surpreendentes de
Bellatoni levaram Corsi a fazer mais investigações.
“O que me fez questionar o suicídio
de Hitler foi a análise de DNA que Bellatoni realizou. Essa análise provou de
forma conclusiva que os fragmentos de crânio não pertenciam a Hitler, mas a uma
mulher de 40 anos que não tinha parentesco nenhum com Eva Braun,” disse Corsi.
Em “Hunting Hitler,” Corsi sugere que
Hitler foi para a Argentina com a ajuda de agentes de inteligência dos EUA que vinham
trabalhando secretamente com os nazistas desde 1943. Allen Dulles, então um
agente do Escritório de Serviços Estratégicos, ou ESE, a agência anterior à
CIA, estava se comunicando secretamente com os nazistas mais importantes a
partir de seu escritório em Berna, Suíça, disse Corsi.
Corsi traz à tona muitas questões
preocupantes, inclusive:
* Por que os americanos
não conseguiram obter evidência física dos restos mortais de Hitler depois que
os russos esconderam o corpo dele?
* Por que Stálin e
Eisenhower duvidavam da morte de Hitler?
* Por que ninguém no
abrigo subterrâneo de Hitler ouviu tiros?
* Os agentes de
inteligência dos EUA na Europa, inclusive o ESE e Allen Dulles (que mais tarde
dirigiu a CIA sob o presidente Eisenhower), ajudaram Hitler a escapar, assim
como haviam ajudado muitos outros nazistas?
Os meios de comunicação da
Argentina noticiaram que Hitler havia chegado ao país e continuaram a noticiar
sua presença. Por que essas descobertas não chegaram aos EUA?
Corsi contou com relatórios de autópsia,
transcrições de interrogações, documentos dos arquivos soviéticos, relatórios
da CIA, pesquisas extensivas na Administração Nacional Arquivos e Registros em Washington,
D.C., e em College Park, Md., e muito mais para dar respaldo ao seu argumento.
Os serviços de inteligência dos EUA ajudaram Hitler a
escapar?
Sua evidência é chocantemente
abundante, e seu argumento claro dá crédito a uma nova teoria que desentranha o
relato do duplo suicídio.
“A estória de que Hitler e Eva
Braun cometeram suicídio era uma mentira planejada por agentes de inteligência
dos EUA no final da 2ª Guerra Mundial para facilitar a fuga não só de Hitler e
Eva Braun, mas também de importantes nazistas que eram criminosos de guerra
como Adolf Eichmann que foi descoberto em 1960 escondido na Argentina,”
argumentou Corsi.
Ele apresenta evidência documentada
de que a missão em tempo de guerra de Allen Dulles na Suíça incluía ajudar Martin
Bormann, secretário de Hitler, a canalizar bilhões de dólares de lucros
financeiros mal obtidos da Alemanha e investir no mercado de valores dos EUA e
Argentina para fornecer uma proteção financeira para sobreviver escondidos
depois da guerra.
Nos Arquivos Nacionais em College
Park, Corsi descobriu um recorte do jornal militar americano “The Stars and
Stripes” publicado em 8 de outubro de 1945, relatando uma declaração chocante
feita pelo General Dwight D. Eisenhower, então o supremo comandante das Forças
Aliadas.
O curto texto diz: “Há ‘razão para
crer’ que Hitler pode ainda estar vivo, de acordo com um comentário feito pelo
General Eisenhower para jornalistas holandeses. A declaração do general anulou
sua opinião anterior de que Hitler estava morto.”
Corsi pergunta por que a chocante
declaração de Eisenhower ficou, em grande parte, sem ser noticiada em jornais e
livros de história dos EUA até mesmo hoje.
Hitler estava no U-530?
Investigando o rastro da rota de
fuga de Hitler, Corsi descobriu evidência documentada nos Arquivos Nacionais de
que Hitler conseguiu chegar a Argentina num submarino alemão, o U-530 que
misteriosamente emergiu no porto de Mar del Plata sob o comando de Otto Wermuth
e seu subcomandante, Karl Felix Schuller, depois de terem passado semanas
fazendo desembarques clandestinos de passageiros ao longo das praias argentinas
no oceano Atlântico.
Bem escondido nos Arquivos
Nacionais, Corsi descobriu um relatório dos serviços navais de inteligência dos
EUA escrito em 18 de julho de 1945, pelo adido naval em Buenos Aires que
notificou Washington de que havia razão para acreditar que o U-530 havia
desembarcado Adolf Hitler e Eva Braun no sul da Argentina antes que o submarino
fizesse sua viagem para se entregar em Mar del Plata.
Corsi tinha as reportagens dos
jornais traduzidas de Hitler e Braun recebendo as boas vindas de ricos
simpatizantes nazistas da grande comunidade alemã da Argentina. Os alemães ali
haviam construído uma mansão escondida nas densas florestas montanhosas de Bariloche
para dar conforto e segurança ao führer
nazista em seus anos de velhice.
Corsi escreve: “Em 1943, o
arquiteto Alejandro Bustillo, a pedido de apoiadores alemães de Hitler então
vivendo na Argentina, planejaram e construíram uma muito bem planejada
residência de resort para Hitler e Eva Braun, Residencia Inalco, localizada
numa região remota entre San Carlos de Bariloche Villa La Angostura, que tem
limite no lago Nahuel Haupi, fora da cidade de Bariloche, na província de Rio Negro,
Argentina.”
No sul da Argentina na região dos Andes
vizinha do Chile, ele escreve: “As cercanias e a residência de Hitler foram
selecionadas e projetadas para ter uma distinta sensação do refúgio Obersalzberg
de Hitler acima da cidade de Berchtesgaden nos Alpes da Bavária. Hitler se
mudou para a residência em junho de 1947.”
Fonte:
www.juliosevero.com
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