Julio Severo
Nunca gostei muito de assistir ao filme Loucademia de Polícia. O que há de engraçado em policiais fazendo loucuras? No Brasil, a loucademia de polícia não é ficção, mas realidade.
Não
que seja loucura a polícia perseguir e matar assassinos. Loucura aí
seria os policiais seguirem as vontades dos grupos de direitos de
bandidos, que preferem que os criminosos sejam tratados com bombons e
flores.
Loucura
é o novo papel repressor da polícia, que está se tornando instrumento
do Estado para tratar como crime questões menores e tratar os
verdadeiros crimes como se nada fossem.
Não é dever da polícia prender os que defendem publicamente crimes? Assassinato não é crime?
O
Ministro da Saúde, o Temporão (e ele próprio deveria concordar que para
ele seria muito melhor nascer temporão do que ser abortado), tem se
manifestado publicamente a favor do aborto — em várias ocasiões.
Chegamos
ao ponto em que alguém, até mesmo uma autoridade, pode confortavelmente
defender o assassinato de uma classe de indivíduos inocentes, sem que a
polícia federal, estadual ou municipal nada faça.
Se Temporão tivesse dito uma única vez
que é a favor do preconceito contra os negros, a loucademia de
promotores e policiais entraria em ação imediatamente, como se ele
tivesse cometido um crime gravíssimo.
Graças
à loucura de nossas leis, Temporão não precisa se preocupar com suas
posições públicas a favor do assassinato de bebês. Tudo o que ele tem de
fazer é evitar os “crimes” politicamente corretos. Ele jamais, por
exemplo, mencionaria a palavra “crioulo”.
Entretanto, os
defensores do aborto têm carta branca para atirar nos bebês em
gestação, nos brancos e até em Deus, que não estão na categoria de
proteção especial em que o Estado colocou as minorias raciais.
Enquanto uns recebem do Estado direitos excessivos e desnecessários,
apenas para atender a uma agenda de engenharia social, a outros o mesmo
Estado nega até o direito fundamental ao nascimento e existência.
E
a loucura que está se espalhando pelo Brasil é tão calamitosa que os
rótulos estão sendo invertidos. Em recente audiência pública sobre o
aborto no Congresso Nacional, um grupo de cristãos afirmou que legalizar
o aborto é legalizar o assassinato de bebês. Nada mais óbvio, não é?
Contudo,
uma ex-deputada comunista, presente à audiência, acusou aos gritos os
cristãos de nazistas por lutarem contra a legalização do aborto. Nenhum
segurança do Congresso a prendeu ou repreendeu. Foi uma acusação louca,
pois o segundo país do mundo a legalizar o aborto foi a Alemanha
nazista. O primeiro foi a Rússia comunista. Talvez num futuro próximo,
na louca progressão que está afetando o Brasil, os cristãos defensores
da vida serão acusados de comunistas também!
Os
seguranças do Congresso só prenderiam a militante comunista
imediatamente se ela tivesse pedido a legalização de ofensas contra os
negros. Pedir a legalização do aborto não é crime. Basta perguntar aos
loucos.
A
comunista em questão é Jandira Feghali, que sempre atuou intensamente
em prol do aborto, mas ela não gosta de ser lembrada desse fato,
principalmente em épocas de eleição! Ela processou os cristãos que na
eleição passada denunciaram suas atividades pró-aborto. Por causa da
denúncia, ela perdeu a eleição! Pelo menos, percebe-se que os eleitores
não querem votar num candidato abortista que esconde seu apoio ao
aborto.
Só
para não dar a impressão de que os seguranças do Congresso são
preguiçosos, deve-se observar que, a pedido de um deputado do PT, eles
quase detiveram uma mãe cristã na audiência sobre o aborto. O crime
dela? Ela disse que aborto é assassinato.
Assim,
a loucademia de promotores, policiais e políticos nada faz contra as
manifestações públicas a favor do assassinato de bebês, contra ofensas
contra Deus e os brancos e até ficam quietos enquanto os abortistas
acusam de nazistas os cristãos que defendem os bebês em gestação contra
os desejos sanguinários de alguns loucos que ocupam lugares públicos que
não merecem.
As loucuras não param por aí. A polícia, sob a orientação do ECA e do Conselho Tutelar,
intervém em casos em que pais usam, conforme ensina a Bíblia, a vara da
correção para disciplinar os filhos. Intervenção policial contra os
médicos que matam bebês em operações de aborto em hospitais públicos?
Para quê? O
mesmo ECA que considera crime o uso da vara para disciplinar crianças
nunca considerou crime nenhum tipo de aborto médico nos hospitais
públicos. Belo incentivo estatal, não? Se não quiser o trabalho de disciplinar filhos, aborte-os!
Essa é a realidade do Brasil, graças às loucuras que mantêm no poder os loucos e suas leis.
Entendeu por que não gosto muito do filme Loucademia de Polícia?
Estou
cansado de ver no Brasil, fora dos filmes e fora da ficção, loucademias
de polícia, loucademias de políticos, loucademias de promotores, etc.
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