A exposição ao
flúor
pode reduzir a inteligência das crianças, diz um estudo pré-publicado
no "Environmental Health Perspectives", uma publicação do Instituto
Nacional de Ciências de Saúde Ambiental.
O flúor é adicionado a 70% do abastecimento de água potável pública dos
EUA. No Brasil, dados do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento de 2003 indicam que 75% do volume de água produzido pelos
prestadores é
fluoretado e se estima que 100 milhões de brasileiros ingerem água fluoretada.
De acordo com Paul Connett, Ph.D., diretor da Rede de Ação do Flúor, "
Este
é vigésimo-quarto estudo que encontrou essa associação, mas este estudo
é mais forte do que o resto porque os autores controlaram
variáveis-chave de alterações, e além de correlacionar uma diminuição
no nível de QI com os níveis de flúor na água, os autores encontraram
uma correlação entre baixo QI e quantidade de flúor no sangue de
crianças. Isto nos aproxima de uma relação de causa e efeito entre a
exposição ao flúor e danos cerebrais em crianças."
"
O que também chama a atenção é que os níveis de flúor na comunidade
onde a diminuição de QI foi registrada era inferior ao que o EPA diz ser
o nível padrão seguro de fluoretação, de 4 ppm (partes por milhão), e
demasiado perto dos níveis utilizados em programas de fluoretação
artificial (0,7-1,2 ppm) ", diz Connett. No Brasil o nível considerado "ótimo" é de 0,7 a 1,0 ppm.
Neste estudo, 512 crianças de 8 até 13 anos, em duas aldeias chinesas
foram estudadas e testadas: em Wamaio com uma média de 2,47 mg de flúor
por litro de água (intervalo de 0,57-4,50 mg/L) e Xinhuai com uma média
de 0,36 mg/L (0,18 -0,76 mg / L).
Os autores eliminaram ambos os problemas de exposição ao chumbo e a
carência de iodo como possíveis causas para o QI reduzido. Eles também
excluíram todas as crianças que tinham história de doenças ou lesões
cerebrais e nenhuma tomou chá de tijolo (ou chá compacto), conhecido por
conter alto teor de flúor. Nenhuma das vilas está exposta a
poluição do flúor pela queima de carvão ou outras fontes industriais.
Cerca de 28% das crianças na área com baixo nível de flúor tiveram
resultados tão brilhantes, normais ou superiores em comparação com
apenas 8% na área que tinha maior
nível de fluor na água (Wamaio).
Na cidade com alto nível de fluoretação, 15% apresentaram resultados
indicativos de retardo mental contra apenas 6% na cidade com baixa
fluoretação. Os autores do estudo escrevem: "
Neste estudo nós encontramos uma relação dose-resposta significativa entre o nível de flúor no sangue e do QI das crianças".
Além deste estudo, e 23 outros estudos de QI, existem mais de 100
estudos em animais que relacionam flúor com danos cerebrais (todos os
estudos de QI e de estudos do cérebro de animais são listadas no
Apêndice 1 do "Caso Contra Flúor"
disponível online (em inglês)).
Um dos estudos mais antigos com animais sobre o impacto do flúor sobre o cérebro foi publicado nos
Estados Unidos. Este estudo, por Mullenix al. al (1995), levou à demissão do autor pelo Centro Odontológico Forsyth. "
Isto
enviou uma mensagem clara para outros pesquisadores nos EUA que olhar
para os efeitos na saúde do flúor, particularmente no cérebro, não era
bom para a carreira", diz Connett.
Connett acrescenta: "
O resultado é que enquanto a questão do impacto
do fluoreto sobre o QI está sendo perseguido agressivamente ao redor do
mundo, praticamente nenhum trabalho foi feito nos EUA, ou em outros
países que praticam a fluoretação, a fim de repetir seus resultados. Infelizmente,
os órgãos de saúde nos países que praticam a fluoretação parecem estar
mais interessados em proteger seus programas de fluoretação de que
proteger o cérebro das crianças".
Quando o Conselho Nacional de Pesquisa das Academias Nacionais revisou esse tópico em seu relatório de 507 páginas entitulado "
Flúor na Água Potável: uma revisão das normas da EPA",
publicado em 2006, apenas cinco dos 24 estudos de QI estavam
disponíveis em Inglês. Mesmo assim, o painel concluiu que a ligação
entre a exposição ao flúor e a redução do QI seria coerente e
"plausível".
Segundo Tara Blank, Ph.D., Diretora para Ciência e Saúde da Rede De Ação
do Flúor, "Este deve ser o estudo, que finalmente terminará com a
fluoretação da água. Milhões de crianças americanas estão sendo expostos
desnecessariamente a esta neurotoxina em uma base diária. Quem em seu
juízo perfeito iria diminuir o risco de inteligência de seus filhos a
fim de reduzir uma pequena quantidade de cárie dentária, para o qual a
prova é muito fraca." (Ver
The Case Against flúor, de Outubro de 2010, ).
Fluoretação no Brasil
No Brasil, a Lei no 60507 de 24 de maio de 1974 regulamentou a prática da fluoretação da água. Esta lei afirma no seu artigo 1:
"Os projetos destinados à construção ou à ampliação de
sistemas públicos de abastecimento de água, onde haja estação de
tratamento, devem incluir previsões e planos relativos a fluoretação da
água, de acordo com os requisitos e para os fins estabelecidos no
regulamento desta Lei;"
Segundo a
Portaria no. 635 de 26 de dezembro de 1975, a concentração de fluor na água deverá variar entre 0,6 até 1,7, dependendo da temperatura média diária.
Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento de 2003
indicam que 75% do volume de água produzido pelos prestadores é
fluoretado e se estima que 100 milhões de brasileiros ingerem água fluoretada.
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