As conseqüências para os filhos quando os pais são negligentes
As Mães e os pais de hoje em dia por causa de um mundo moderno não sabem mais educar seus filhos . e vez de punir seus filhos quando fazem alguma coisa que não deve e muitas vezes coisas graves em casa ou na escola , os pais dão presentes em vez de punir os filhos , fogem da resposabilidade de educar seu filho acham que dando presentes eles vão se educar , isto e um erro gravisimo por parte dos pais , pais com essa atitude deviam ser presos ter uma lei pra isso , igual a lei de paises de primeiro mundo , que puni os pais de negligencia em não educar seus como deve ser feito de verdade , não deixando os filhos fazerem o que eles querem e quando querem , infelizmente no Brasil a coisa fugiu completamente do controle as Mães e os Pais não fazem mais nada para educar seus filhos e eles ficam adolecentes completamente incontrolaveis , não respeitando nada e ninguem , o governo do PT esta piorando isso tudo com leis ridiculas que não ajuda em nada contra os adolecentes criminosos que matan , roubam estrupam tudo por culpa de Mães e Pais inrresponsaveis que hoje em dia não sabe criar seus filhos.
A
questão da disciplina dentro da família encontra-se bem tratada na
Palavra de Deus. E o Novo Testamento até a utiliza para demonstrar como
Deus não age diferente dentro de sua própria família espiritual:
Vocês
se esqueceram da palavra de ânimo que ele lhes dirige como a filhos:
“Meu filho, não despreze a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua
repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, e castiga todo aquele a
quem aceita como filho”. Suportem as dificuldades, recebendo-as como
disciplina; Deus os trata como filhos. Ora, qual o filho que não é
disciplinado por seu pai? Se vocês não são disciplinados, e a disciplina
é para todos os filhos, então vocês não são filhos legítimos, mas sim
ilegítimos. Além disso, tínhamos pais humanos que nos disciplinavam,
e nós os respeitávamos. Quanto mais devemos submeter-nos ao Pai dos
espíritos, para assim vivermos! Nossos pais nos disciplinavam por curto
período, segundo lhes parecia melhor; mas Deus nos disciplina para o
nosso bem, para que participemos da sua santidade. Nenhuma disciplina
parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais
tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela
foram exercitados. (Hebreus 12:5-11 NVI, o destaque é meu.)
Esse simples texto da Bíblia que lida com a questão da repreensão e castigo resume muito bem a essência da disciplina. O texto inteiro foi baseado no seguinte versículo de Provérbios: “Meu
filho, não despreze a disciplina do SENHOR nem se magoe com a sua
repreensão”. (Provérbios 3:11 NVI) O Novo Testamento fez assim uma
referência bem relevante, pois não há livro em toda a Bíblia que
contenha mais orientação sobre disciplina de filhos do que Provérbios.
Um pai da Bíblia que corrigia os filhos — só com palavras
Se
Provérbios é um livro que explica muito bem o que é a disciplina, então
todos os pais mencionados na Palavra de Deus sabiam aplicá-la? Não. Nem
todos os pais da Bíblia corrigiam seus filhos. Alguns escolhiam
simplesmente a correção verbal, e nada mais. O sacerdote Eli, por
exemplo, criou os filhos no sacerdócio e, quando se tornaram homens,
eles cometiam freqüentemente pecados contra Deus. Eles estavam até
violando os sacrifícios oferecidos a Deus na casa de Deus:
Os
filhos do sacerdote Eli não prestavam e não se importavam com Deus, o
SENHOR. Eles não obedeciam aos regulamentos a respeito daquilo que os
sacerdotes tinham o direito de exigir do povo. Assim os filhos de Eli
tratavam com muito desprezo as ofertas trazidas a Deus, o SENHOR. E para
o SENHOR o pecado desses moços era muito grave. (1 Samuel 2:12,13a,17
NTLH)
Eli
via os pecados de seus filhos e, como todo pai bonzinho, não ficava em
silêncio. Ele sempre abria a boca para dar uma bronca neles.
“Eli já estava muito velho. Ele ouvia falar de tudo o que os seus filhos faziam aos israelitas e também que eles estavam tendo relações com as mulheres que trabalhavam na entrada da Tenda Sagrada.
Então Eli disse: — Por que é que vocês estão fazendo essas coisas?
Todos me falam do mal que vocês estão praticando. Parem com isso, meus
filhos! Eu estou ouvindo o povo do SENHOR Deus dizer coisas terríveis a
respeito de vocês! Se uma pessoa peca contra outra, o SENHOR pode
defendê-la. Mas quem pode defender aquele que peca contra Deus?” (1
Samuel 2:22-24,25a NTLH, o destaque é meu.)
Há
pais que se calam diante de pecados horríveis dos próprios filhos, nem
ousando mencionar para eles que parem seu comportamento sexual errado,
mas essa fraqueza Eli não tinha. Ele apontava os erros no nariz dos
filhos. No entanto, a Palavra de Deus revela claramente a reação dos
filhos de Eli às repreensões do pai e a reação do Senhor à desobediência
e teimosia deles: “Mas eles não ouviram o pai, pois o SENHOR havia
resolvido matá-los.” (1 Samuel 2:25b NTLH)
Deus, em seu amor, faz visitações proféticas a Eli
Como
sacerdotes do Senhor, tanto Eli quanto seus filhos conheciam muito bem a
Palavra de Deus. Mas mesmo assim, os filhos de Eli estavam decididos a
desobedecer à Palavra de Deus e ao seu próprio pai, e Eli estava
decidido a não disciplinar ninguém — limitando-se no máximo a passar um
sermão. Já que todos estavam assim decididos contra as ordens e
conselhos da Palavra de Deus, Deus também resolveu decidir: ele decidiu
que a solução para os filhos de Eli era a pena de morte.
Apesar
de que Eli estava entristecendo muito a Deus pela sua falta de ação,
Deus sempre demonstrou misericórdia, na esperança de que Eli pudesse se
arrepender e finalmente assumir a postura de um pai que age. Através de
mensagens proféticas, Deus deixou bem claro para Eli que ele queria
muito mais do que só palavras. Se os filhos teimavam em desobedecer, a
obrigação de Eli era, além de repreender, tomar medidas concretas. Foi
nesse ponto que Deus mandou um profeta a Eli:
“Então
um profeta procurou Eli e lhe deu esta mensagem de Deus, o SENHOR: —Eu
me revelei ao seu antepassado Arão quando ele e a sua família eram
escravos no Egito. Você sabe que eu os escolhi, entre todas as tribos de
Israel, para serem meus sacerdotes, servirem no altar, queimarem
incenso e usarem o manto sacerdotal na minha presença. E dei a eles o
direito de ficarem com uma parte dos sacrifícios queimados no altar. Por
que é que vocês olham com tanta ganância para os sacrifícios e ofertas
que eu ordenei que me fossem feitos? Eli, por que você honra os seus
filhos mais do que a mim, deixando que eles engordem, comendo a melhor
parte de todos os sacrifícios que o meu povo me oferece? Eu, o SENHOR, o
Deus de Israel, prometi no passado que a sua família e os seus
descendentes me serviriam para sempre como sacerdotes. Mas agora eu digo
que isso não vai continuar. Pois respeitarei os que me respeitam, mas
desprezarei os que me desprezam. Olhe! Está chegando o tempo em que eu
matarei todos os moços da sua família e da família do seu pai para que
nenhum homem da sua família chegue a ficar velho. Você passará
dificuldades e terá inveja de todas as coisas boas que vou dar ao povo
de Israel, mas ninguém da sua família chegará a ficar velho. Deixarei
vivo apenas um dos seus descendentes, que será meu sacerdote. Mas ele
ficará cego e perderá toda a esperança. E todos os seus outros descendentes morrerão de morte violenta.
Hofni e Finéias, os seus dois filhos, morrerão no mesmo dia, e isso
será uma prova para você de que o que eu disse é verdade. Escolherei
para mim um sacerdote fiel, e ele fará tudo o que eu quero. Darei a ele
descendentes que sempre estarão a serviço do rei que eu escolher. E
todos os outros descendentes de você que, por acaso, ficarem com vida
terão de se curvar diante do rei para pedir dinheiro e comida e
implorarão para ajudar os sacerdotes, a fim de terem alguma coisa para
comer”. (1 Samuel 2:27-36 NTLH)
Deus
já havia decidido que a penalidade para as ofensas que os sacerdotes
Hofni e Finéias estavam cometendo era a morte. Mas como Eli não queria
cumprir sua responsabilidade como pai e como supremo sacerdote de punir
severamente as maldades deles, a maldição e pena de morte que estavam
sobre Hofni e Finéias cairiam sobre a família inteira de Eli. Deu até
usou o menino Samuel para avisar Eli:
“E
o SENHOR disse: — Eu vou fazer com o povo de Israel uma coisa tão
terrível, que todos os que ouvirem a respeito disso ficarão apavorados.
Naquele dia farei contra Eli tudo o que disse a respeito da família
dele, do começo até o fim. Eu lhe disse que ia castigar a sua família
para sempre porque os seus filhos disseram coisas más contra mim. Eli
sabia que eu ia fazer isso, mas não os fez parar. Por isso, juro à
família de Eli que nenhum sacrifício ou oferta poderá apagar o seu
terrível pecado.” (1 Samuel 3:11-14 NTLH)
Depois
de tal repreensão divina, um homem sábio se prostraria diante de Deus,
agradeceria sua visitação sobrenatural, pediria perdão e se
comprometeria diante do Senhor a agir de acordo com a Palavra de Deus,
castigando quem merecia ser castigado, mesmo que envolvesse um castigo
de pena capital. Mas qual foi a reação de Eli quando Samuel lhe entregou
o recado profético?
“Então
Samuel contou tudo, sem esconder nada. E Eli disse: — Ele é Deus, o
SENHOR. Que ele faça tudo o que achar melhor!” (1 Samuel 3:18 NTLH)
Em
outras palavras, Eli quis dizer: “Se Deus quiser agir e fazer o que eu
mesmo não estou fazendo, ele pode fazer o que ele quiser, mas eu não vou
agir. Que Deus aja sozinho”. Como se diz, ele tirou o corpo fora — não
aceitando a chance de colaborar com Deus na ordem da família de Deus e na própria família dele! Ele
queria simplesmente continuar tratando seus filhos adultos do mesmo
jeito que ele vinha tratando-os desde a infância: sem lhes ministrar
castigo físico.
Conseqüências da negligência de um pai
Eli
evitou sua responsabilidade de castigar, e as maldições sobre Hofni e
Finéias se cumpriram, atingindo muito mais do que suas próprias vidas —
afetando a nação inteira de Israel. Quando Israel enfrentou seus
terríveis inimigos filiteus em batalha — sob a liderança “espiritual” de
Hofni e Finéias —, houve grande derrota. Os israelitas descobriram, da
pior forma, que estavam sem proteção espiritual:
“
— O povo de Israel fugiu dos filisteus! — respondeu o mensageiro. — Foi
uma terrível derrota para nós. Além de tudo, os seus filhos Hofni e
Finéias foram mortos, e os filisteus tomaram a arca da aliança. Quando
ouviu falar na arca, Eli caiu da cadeira para trás, perto do portão da
cidade. Ele estava muito velho e gordo. Por isso, quando caiu, quebrou o
pescoço e morreu. Eli foi o líder do povo de Israel quarenta anos.” (1
Samuel 4:17-18 NTLH)
Eli
não se preocupou muito com a morte dos filhos, pois ele já sabia que
não havia outro destino para eles. Ele se preocupou mais com o destino
da arca. Contudo, se ele tivesse agido energicamente, sua família não
receberia maldição nem a arca seria tomada.
Poucos
anos depois, praticamente toda a família sacerdotal de Eli foi
brutalmente assassinada pelo rei Saul (cf. 1 Samuel 22), cumprindo-se
assim a palavra profética dirigida a Eli: “E todos os seus outros descendentes morrerão de morte violenta”.
(1 Samuel 2:33b). A teimosia de um pai em não punir a teimosia e
maldade dos próprios filhos removeu a segurança espiritual que poderia
proteger os netos, bisnetos e outros familiares de Eli contra a fúria
cega e assassina de Saul anos depois.
O
profeta Samuel, em sua infância e juventude, viu tudo o que aconteceu
com Eli e seus filhos. Ele viveu no ambiente sacerdotal de Eli, mas a
diferença é que Samuel não era filho de Eli.
Ana,
uma esposa israelita estéril, havia orado muito a Deus pedindo um
filho. Deus respondeu dando-lhe a bênção de conceber Samuel em seu
ventre. Depois do nascimento de Samuel, Ana o levou à casa de Deus —
onde Eli ocupava a função de supremo sacerdote — e o entregou e
consagrou ao serviço de Deus, separando-se fisicamente dele. (Veja 1
Samuel 1)
Do
ponto de vista humano, o menino Samuel corria o risco de sofrer o mesmo
tipo de deficiência educativa que Eli havia dado a seus próprios filhos
— pois os filhos de Eli não sabiam o que era castigo físico. Do ponto
de vista divino, tudo o que Ana e seu marido não podiam fazer por seu
filho Samuel, Deus daria. Aliás, Deus soberanamente preencheu com sua
maravilhosa graça toda a deficiência e má influência de Eli na criação e
educação de Samuel.
A graça de Deus não é automática
Mesmo
sendo criado sem nenhum castigo físico, Samuel milagrosamente não se
tornou o tipo de adulto que eram os filhos de Eli. Samuel viu que a
graça de Deus que estava sobre ele o tinha livrado de toda contaminação e
dano. Daí ele pode ter concluído que é possível educar crianças sem a
aplicação da disciplina física. Sem dúvida alguma, a falta de dano foi
obra exclusiva da graça de Deus, porém Samuel pode bem ter pensado que
ele poderia “sustentar” essa obra em sua família, sem jamais precisar
recorrer a uma surra. A Palavra de Deus fala muito sobre Samuel e sua
integridade, mas não fala muito sobre seus filhos, e o pouco que fala
revela que eles não herdaram a integridade do pai. Tudo o que a Palavra
de Deus diz sobre os filhos de Samuel é:
“Quando
envelheceu, Samuel nomeou seus filhos como líderes de Israel. Seu filho
mais velho chamava-se Joel e o segundo, Abias. Eles eram líderes em
Berseba. Mas os filhos dele não andaram em seus caminhos. Eles se
tornaram gananciosos, aceitavam suborno e pervertiam a justiça”. (1
Samuel 8:1-3 NVI)
Samuel
só tinha dois filhos, e eles eram corruptos — provavelmente porque o
pai lhes deu a mesma educação (humanamente deficiente) que recebeu. A
graça de Deus que trabalhou na vida de Samuel — sem a necessidade do uso
da disciplina física — não trabalhou na vida de seus filhos. A graça de
Deus não é uma bênção que nós escolhemos, nem é automática. Deus é que
soberanamente escolhe e dá.
Samuel
deve ter agido como sua mãe Ana, entregando seus filhos para a graça de
Deus, achando que somente isso bastava. O que ele fez não é errado, mas
as situações eram distintas. Na criação de Samuel, não havia um pai
para discipliná-lo. Na criação dos filhos de Samuel, havia um pai para
discipliná-los, porém esse pai tentou um caminho de fé que acabou não
funcionando. Seu exemplo serve de lição para nós hoje. Os pais podem e
devem entregar seus filhos a Deus e depender da graça de Deus, mas
jamais podem deixar de cumprir os mandamentos específicos de Deus sobre
educação e correção de filhos. Usar a graça de Deus como desculpa para
evitar a responsabilidade da disciplina física é dar um salto no escuro —
arriscando mandar os filhos para o mesmo destino e abismo de corrupção
dos filhos de Samuel!
O
mesmo Deus que em situações especiais concede soberanamente sua graça
também orienta o seu povo sobre o método divino de castigo físico para a
educação das crianças. A graça de Deus pode agir em situações em que a
criança por um motivo ou outro não recebe castigo físico, principalmente
na ausência dos pais, mas é arriscado e errado fechar deliberadamente
os ouvidos para as orientações de Provérbios e “deixar para a graça de
Deus” um trabalho e responsabilidade que Deus deu diretamente aos pais.
Deus pode trabalhar quando os pais não estão presentes, exatamente como
aconteceu na infância de Samuel, mas quando os pais estão presentes,
eles devem agir conforme já está bem claro na Palavra de Deus.
Enquanto
formos seres humanos, temos necessidades humanas. Uma dessas
necessidades é disciplina, correção e castigo, que fazem parte tanto da
família natural quanto da família espiritual. Para ajudar os pais na
importante e difícil tarefa da disciplina, Deus nos deixou o Livro de
Provérbios, que contém muitas passagens sobre o assunto.
O que Deus fala aos pais através de Provérbios
Nas
muitas orientações que escreveu sobre correção de filhos, Salomão não
foi influenciado por costumes de sua família nem pela cultura ao seu
redor. Ele estava sem condições de escrever com base na própria
experiência, pois ele e seus irmãos não sabiam o que era receber
disciplina do pai. Foi a inspiração direta de Deus que o levou a
sustentar a posição não de seu pai nem de sua cultura nem de seu próprio
coração, mas de Deus na questão da disciplina física. A sabedoria de
Deus o capacitou a entender e ver o que mesmo seu pai e Samuel não viam.
Deus, através da sabedoria de Salomão em Provérbios, ensina:
“Aquele que poupa a vara odeia seu filho, mas aquele que o ama tem o cuidado de discipliná-lo”. (Provérbios 13:24 NIV)
“Quem se recusa a surrar seu filho o odeia, mas quem ama seu filho o disciplina desde cedo”. (Provérbios 13:24 GW)
“Aquele
que poupa sua vara [de disciplina] odeia seu filho, mas aquele que o
ama o disciplina com diligência e o castiga desde cedo”. (Provérbios
13:24 Bíblia Ampliada)
“Os açoites que ferem, purificam o mal; E as feridas alcançam o mais íntimo do corpo.” (Provérbios 20:30 TB)
“Os castigos curam a maldade da gente e melhoram o nosso caráter.” (Provérbios 20:30 NTLH)
“Os golpes e os ferimentos eliminam o mal; os açoites limpam as profundezas do ser”. (Provérbios 20:30 NVI)
“É natural que as crianças façam tolices, mas a correção as ensinará a se comportarem.” (Provérbios 22:15 NTLH)
“A estultícia está ligada ao coração do menino, mas a vara da correção a afugentará dele.” (Provérbios 22:15 RC)
“A insensatez está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a livrará dela”. (Provérbios 22:15 NVI)
“Todas as crianças são sem juízo, mas correção firme as fará mudar”. (Provérbios 22:15 CEV)
“A
crianças por natureza fazem coisas tolas e indiscretas, mas uma boa
surra as ensinará como se comportar”. (Provérbios 22:15 GNB)
“Não retires a disciplina da criança, porque, fustigando-a com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno.” (Provérbios 23:13-14 RC)
“Não
evite disciplinar a criança; se você a bater nela e castigá-la com a
vara [fina], ela não morrerá. Você a surrará com a vara e livrará a alma
dela do Sheol (Hades, o lugar dos mortos)”. (Provérbios 23:13-14 Bíblia
Ampliada)
“Não
retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não
morrerá. Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno”.
(Provérbios 23:13-14 RA)
“Não
deixe de corrigir a criança. Umas palmadas não a matarão. Para dizer a
verdade, poderão até livrá-la da morte”. (Provérbios 23:13-14 NTLH)
“Não
evite disciplinar a criança; se você a castigar com a vara, ela não
morrerá. Castigue-a, você mesmo, com a vara, e assim a livrará da
sepultura”. (Provérbios 23:13-14 NVI)
“É
bom corrigir e disciplinar a criança. Quando todas as suas vontades são
feitas, ela acaba fazendo a sua mãe passar vergonha”. (Provérbios 29:15
NTLH)
“A vara e a disciplina dão sabedoria, mas a criança entregue a si mesma vem a envergonhar a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RA)
“A vara e a repreensão dão sabedoria, mas o rapaz entregue a si mesmo envergonha a sua mãe”. (Provérbios 29:15 RC)
“Uma surra e um aviso produzem sabedoria, mas uma criança sem disciplina envergonha sua mãe”. (Provérbios 29:15 GW)
Contudo, embora favoreça surras com vara, a Palavra de Deus não apóia o excesso e a violência:
“Corrija os seus filhos enquanto eles têm idade para aprender; mas não os mate de pancadas”. (Provérbios 19:18 NTLH)
“Castiga teu filho enquanto há esperança, mas para o matar não alçarás a tua alma”. (Provérbios 19:18 RC)
“Castiga a teu filho, enquanto há esperança, mas não te excedas a ponto de matá-lo”. (Provérbios 19:18 RA)
“Corrija seus filhos antes que seja tarde demais; se você não castigá-los, você os está destruindo”. (Provérbios 19:18 CEV)
“Discipline seus filhos enquanto você ainda tem a chance; ceder aos desejos deles os destrói”. (Provérbios 19:18 MSG)
Portanto,
a Palavra de Deus não aceita nenhum tipo de excesso — nem falta de
disciplina, nem surras violentas que colocam a vida da criança em risco.
A
falta de disciplina pode representar derrota em muitas áreas para pais
cristãos negligentes, que abrem a boca para repreender e mais nada.
Embora os meios de comunicação freqüente e insistentemente destaquem os
abusos de pais que utilizam a violência no lugar da disciplina, não há
espaço igual para alertar o público sobre os perigos da falta de disciplina.
Aliás, a elite liberal e esquerdista — dona dos meios de comunicação —
escolheu o radicalismo no lugar do bom senso, preferindo apoiar esforços
para proibir toda forma de castigo físico em crianças, tornando a falta
de disciplina a norma em toda a sociedade.
O
ponto preocupante é que se a falta de disciplina em lares cristãos
fortes pode provocar grandes prejuízos, o que poderia ocorrer então a
uma sociedade inteira que se deixou seduzir pela propaganda enganadora
de que toda disciplina física equivale à violência? A Palavra de Deus
pode não ter sido escrita por especialistas em psicologia, mas uma Mente
Sábia está por traz de sua orientações. Trocar essas orientações por
conselhos e leis da moda podem trazer alívio e acomodação no presente,
mas também o espectro de um futuro incerto e sombrio, pois não há
indivíduo ou sociedade que tenha experimentado sucesso rejeitando as
orientações da Palavra de Deus.
Certos
entendidos da Bíblia gostam de afirmar que algumas passagens da Bíblia
não são mais válidas, porque na opinião deles sua aplicação só tem
relevância para a cultura e sociedade do passado. Por exemplo, se Eli e
Davi utilizassem a vara para disciplinar seus filhos, esses entendidos
concluiriam, conforme seus próprios desejos, que o uso da vara como
instrumento de correção no lar tinha uma aplicação cultural para aquela
época que hoje não mais tem. Mas a realidade é bem outra, de modo que
seria muito interessante ver esses estudiosos se contorcendo para
interpretar, contra seus próprios gostos, que a falta de disciplina é
uma prática cultural do antigo Israel sem valor para os dias de hoje!
Mas esses estudiosos não agem assim. Só quando lhes é conveniente é que
eles reinterpretam a Bíblia utilizando o argumento cultural.
A disciplina e os castigos fazem parte da família espiritual e humana
Assim
como Deus disciplina seus próprios filhos espirituais, ele também quer
que os pais aqui na terra disciplinem seus próprios filhos.
Embora
as medidas de Deus contra a teimosia, rebelião e desobediência de seu
povo sejam extremamente enérgicas e duras, ele limitou as ações
enérgicas dos pais à utilização da vara em casos de necessidade.
No
Novo Testamento, o Senhor Jesus se utiliza de repreensões e castigos
para lidar com a desobediência de algumas igrejas. Uma das igrejas
recebeu a seguinte censura do Senhor:
“No
entanto, contra você tenho isto: você tolera Jezabel, aquela mulher que
se diz profetisa. Com os seus ensinos, ela induz os meus servos à
imoralidade sexual e a comerem alimentos sacrificados aos ídolos.
Dei-lhe tempo para que se arrependesse da sua imoralidade sexual, mas
ela não quer se arrepender. Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei
grande sofrimento aos que cometem adultério com ela, a não ser que se
arrependam das obras que ela pratica. Matarei os filhos dessa mulher.
Então, todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e
corações, e retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras”.
(Apocalipse 2:20-23 NVI)
Deus
cuida de sua família espiritual, educando-a, treinando-a e
castigando-a, e ele nos deixou o Livro de Provérbios a fim de que também
eduquemos, treinemos e castiguemos nossos filhos. A educação de
crianças de Provérbios pode ser resumida num só versículo:
“Eduque a criança no caminho em que deve andar, e até o fim da vida não se desviará dele”. (Provérbios 22:6 NTLH)
Com
os conselhos sábios de Provérbios, os pais podem treinar seus filhos a
andar no caminho do comportamento bom e certo, e até o fim da vida eles
praticarão o que aprenderam e evitarão os maus comportamentos.
Ninguém
é mais sábio do que Deus em matéria de criação de filhos. Nenhum livro
da Bíblia fala tanto de sabedoria quanto Provérbios. E ninguém na terra
foi mais sábio do que Salomão, pois sua sabedoria vinha de Deus. Assim, a
sabedoria de Deus juntamente com a sabedoria de seu servo Salomão
produziram os conselhos mais sábios que os pais precisam para
desempenhar a responsabilidade de treinar seus filhos no bom caminho.
Os
“sábios” deste mundo — que são verdadeiros tolos diante de Deus — só
aceitam o que seus amigos “sábios” ensinam. Mas os verdadeiros sábios
aceitam o que a Mente mais sábia do universo ensina em Provérbios.
“O tolo pensa que sempre está certo, mas os sábios aceitam conselhos.” (Provérbios 12:15 NTLH)
“Quem anda com os sábios será sábio, mas quem anda com os tolos acabará mal.” (Provérbios 13:20 NTLH)
Educação sem castigo físico: na moda desde os tempos de Eli
A
propaganda da moda, que segue o método de Eli de conversar e repreender
sem usar uma vara, prega que a disciplina física leva a violência aos
lares e à vida dos filhos.
Hofni, Finéias, Amnom, Absalão e Adonias — onde quer que eles estejam
hoje — jamais concordariam com esse tipo de opinião! Eles se tornaram
maus e violentos e agora estão pagando um elevado preço, sofrendo
castigo eterno. Quem acha que o método de criação e educação de filhos
sem castigo físico é invenção moderna superando práticas passadas, não
conhece a vida de Eli e Davi. Esse método não foi inventado pelos
especialistas de psicologia de hoje. Foi inspirado no coração humano e
está em vigor há milhares de anos.
Assim
como no caso de Salomão, que não escreveu sobre disciplina baseado nas
experiências de infância que teve na casa de seu pai, o autor deste
artigo e sua esposa vêm de lares onde os pais não acreditavam na
eficácia dos castigos físicos. Acreditavam apenas no método de Eli,
jamais tolerando que uma criança levasse uma palmadinha para corrigir
atos de teimosia e rebelião. Aliás, num de nossos lares, além de
abundantes revistas “especializadas” em criação de filhos com abundantes
conselhos psicológicos à la Eli, havia também um manual do Dr. Benjamin
Spock, responsável pela moderna rejeição em massa ao uso da disciplina
física. Os livros do Dr. Spock são vendidos há mais de meio século —
criando pelo menos três gerações inteiras de pais que amam e seguem suas
teorias como se fossem tão ou mais sagradas do que todas as orientações
do Livro de Provérbios.
Hoje,
apesar de toda essa tradição em nossas famílias, acreditamos na Palavra
de Deus, que está acima das experiências, tradições, modismos e
opiniões humanas — até mesmo de cristãos bem intencionados que são uma
bênção em muitas áreas, mas seguem os passos de Davi e Eli quando falam e
ensinam sobre criação de filhos. O melhor manual de criação de filhos
sempre foi e sempre será a Bíblia, e o maior mestre não é o Dr. Benjamin
Spock. É o Autor da Bíblia.
É
claro que Deus não aceita abusos de autoridade, porém não é certo
utilizar os casos de violência e excessos para anular as orientações do
Livro de Provérbios para os pais, pois a Palavra de Deus é clara que é
justamente a falta da aplicação de castigos físicos que pode levar as
famílias e seus filhos a destinos trágicos. Essas
tragédias poderão ter um grande aumento em toda a sociedade, pois a
meta do governo é proibir os pais de disciplinar os filhos. Essa
proibição inevitavelmente tornará ilegal e crime obedecer às orientações
de Deus em Provérbios.
Eli
morreu há mais de três mil anos, mas seus seguidores hoje são muitos,
principalmente entre educadores, psicólogos e defensores dos “direitos”
das crianças. Se estivesse vivo, ele exigiria sua marca registrada do
método que muitos psicólogos hoje arrogantemente atribuem a seus
próprios conceitos. Ele diria o que é muito comum em nossos dias: “Quero
meus direitos! Eu sou o pai desse método! Essa invenção pertence a
mim!” Ele poderia até processar os psicólogos por lhe terem roubado a
invenção da “disciplina sem castigo físico”. Bom então para os
psicólogos que Eli não esteja vivo!
Brincadeiras
de lado, Eli e seus filhos podem estar sofrendo castigo eterno por não
reconhecerem o valor do castigo físico aqui na terra. Pai e filhos podem
estar pagando o mesmo preço, por causa de seus pecados. Bem que a
Palavra de Deus avisa:
“Não
fique com medo de corrigir seus filhos; uma surra não os matará. Uma
boa surra, aliás, pode salvá-los de algo pior do que a morte.”
(Provérbios 23:13-14 MSG)
Fonte: www.juliosevero.com
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