Se não houver qualquer iniciativa contrária por parte do Congresso dos Estados Unidos, no dia 30 desse mês o presidente Barack Obama poderá decretar o fim da liberdade de expressão na internet. Obama decidiu passar o controle da internet mundial, que é feito por um órgão privado de perfil estritamente técnico localizado nos Estados Unidos denominado ICANN (sigla em inglês para a entidade encarregada de atribuição de nomes e endereços de IP) para outro órgão vinculado a ONU, que já possui diretrizes claras no sentido estabelecer normas e regras para os conteúdos publicados na internet.
Essas novas normas e regras de conteúdo estabelecidas pela ONU impõem restrições à liberdade de expressão, usando dos mesmos pretextos e eufemismos que a agenda globalista de esquerda usa em todos os lugares do mundo: combate à (inexistente) homofobia, combate à (inexistente) islamofobia, defesa da diversidade e dos direitos humanos, combate a supostos crimes de ódio e outros. Trata-se portanto dos mesmos mecanismos de censura vigentes em países como a Suécia, onde a agenda globalista na sua versão multiculturalista, escudada pela guilhotina do politicamente correto, já avançou de tal forma que na prática resultou no fim da liberdade de expressão naquele país.
O tema contém algumas tecnicalidades que precisam ser explicadas, e o Crítica Nacional irá publicar nos próximos dias um artigo mais detalhado a respeito. Mas por ora é suficiente dizer que o fato de a internet ser controlada (pois ao contrário da suposição comum, existe algum grau de controle e centralização na internet) por um órgão submetido à jurisdição dos Estados Unidos é o que garante a liberdade da expressão na rede, pois a liberdade de expressão é assegurada e garantida pela Constituição norte-americana.
Se o controle da internet ficar a cargo de um órgão que não se restrinja a questões estritamente técnicas, mas que também se ocupe do conteúdo segundo as diretrizes da ONU, essa liberdade estará seriamente ameaçada. Na ilustração abaixo, o senador Ted Cruz expressa essa preocupação e conclama o Congresso dos Estados Unidos para barrar essa iniciativa de Barack Obama, cuja passagem pela Casa Branca deixará um legado dos mais nefastos para os americanos e para todo o ocidente, como mostramos nesse artigo aqui.
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