
HAARP é um "bombardeiro" de ondas elétricas para aumentar a densidade
do plasma da ionosfera, causando alterações meteorológicas. O Pentágono
anunciou um novo experimento programado para o início de 2014. Na
Bolívia, o Observatório de Tarija registrou manchas solares antes das
inundações. Estaria esta onda de calor no Brasil e inundações no resto
da América Latina ligado ao uso deste potente equipamento? Leia este
post e tire suas próprias conclusões:
A transmissão de base HAARP
está em Gakona, no Alasca, onde uma rede de 180 antenas instaladas
apontadas para o céu, funciona como um transmissor de rádio de alta
frequência poderosa capaz de produzir 10 megawatts de energia e alterar a
camada de composição da ionosfera 50 km acima da superfície da Terra.
Em 1999, o Parlamento Europeu emitiu uma resolução
onde afirmava que o Projeto HAARP manipulava o meio ambiente com fins
militares. Em 2002, o Parlamento Russo apresentou ao presidente Vladimir
Putin um relatório assinado por 90 deputados dos comitês de Relações
Internacionais e de Defesa, onde alega que o Projeto HAARP é uma nova
"arma geofísica", capaz de manipular a baixa atmosfera terrestre
A Rede de Informação Humanitária para a América Latina e o Caribe
(Redhum) identificou a Bolívia como zona especial de desastre climático
na América do Sul, com cerca de 200 mil pessoas desabrigadas em áreas
agrícolas devastadas por um colapso sem precedentes das bacias
hidrográficas em toda Bolívia com dezenas de mortes, mas também destaca
situação semelhante no Brasil, Peru, Paraguai, Argentina, Equador e
Uruguai. Fabrizzio Txavarria Velasquez, membro do Centro Nacional para a
Ciência da Bolívia (Cenic-B), garante que essa onda de inundações na
América do Sul coincide com sinais de intensa atividade durante o mês de
janeiro nas antenas do HAARP, um disparador de ondas eletromagnéticas
localizado no Alaska que teria o poder de alterar o clima em pontos
específicos do planeta,provocando desde inundações, furações, terremotos
e tsunamis, até seca, ondas de calor e atividade vulcânica. O site Sol
de Pando confirmou que o HAARP programou há um ano um novo experimento,
que já começou em janeiro.
Toda esta "teoria da conspiração"
parece inspirada no roteiro bem-humorado do filme "Superman III", a
saga dirigida por Richard Lester em 1983, onde o comediante Richard
Pryor é um gênio da computação desempregado que é contratado por um
ganancioso capitalista para desenhar um programa conectado a um
satélite, afim de alterar o clima em qualquer ponto do planeta,
provocando um devastador furacão na Colômbia para destruir as plantações
de café. Apenas Superman pôde impedir e reverter o desastre do
terremoto no filme, usando seu super-fôlego para retroceder os ventos
mortais.
Três décadas se passaram depois de filmar a comédia de Superman e a
realidade parece ter superado a ficção. Mas, ao contrário do filme, no
drama atual não há um super-herói para nos salvar.
Se está claro que as antenas HAARP estão emitindo feixes
eletromagnéticos de alta frequência na ionosfera, alterando o clima
nesta parte da América do Sul como um assalto no melhor estilo militar,
causando inundações incontroláveis com efeitos devastadores sobre a
população civil e economia, vemos que uma nova forma de guerra está
surgindo no mundo. A Guerra do Clima.
O HAARP (High Frequency Active Auroral Research Program), Programa de
Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência é um projeto de pesquisa
criado em 1990 para monitorar mudanças nas ondas dentro dessa seção da
atmosfera chamada ionosfera para absorver os raios ultravioleta do sol e
transformando-os em íons e elétrons, transmissores de rádio e ondas
telúricas, que podem ser modificadas artificialmente por descargas
eletrostáticas para compactação e re-direcionar essas ondas para
diversos fins.
O site Sol de Pando resumiu abaixo a Haarp em informações oficiais contidas no site oficial do programa,
que nas últimas horas tem estado fora da web por motivos políticos e
militares, segundo acredita o pesquisador Fabrizzio Txavarria Velasquez,
que reside na cidade de Santa Cruz na Bolívia.
A base de transmissão do HAARP se encontra instalada em Gakona, Alaska,
onde uma rede de 180 antenas instaladas voltadas para o céu funciona
como um transmissor de rádio de alta freqüência poderoso (capaz de
produzir 10 megawatts de energia quando o sistema opera corretamente),
que é usado para modificar as propriedades electromagnéticas, numa zona
limitada da ionosfera. Os processos que ocorrem nessa área são
analisados por outros instrumentos, tais como radares UHF = VHF de som
digital e magnetômetros de saturação e indução.
Em outras palavras, o HAARP é um "aquecedor ionosférico" que é
utilizado para experimentar a modificação focada na turbulência do
plasma (gás de baixa densidade em condições normais) contido na
ionosfera, com o objetivo de aumentar a densidade do referido gás
iônico. Quando a densidade desse gás aumenta, surgem turbulências e
nuvens de plasma multicoloridas conhecidas como auroras.
Ou seja, o HAARP é capaz de produzir auroras artificiais na forma de
nuvens de plasma com maior densidade em qualquer ponto do planeta que
deseje o Pentágono. E portanto, pode também modificar o clima à sua
vontade.
O valor estratégico da ionosfera
Oficialmente, o governo dos EUA, através da Agência de Projetos de
Pesquisa Avançada do Pentágono, criou o Haarp com o objetivo de estudar
as propriedades da ionosfera e promover avanços tecnológicos que
permitam melhorar - mediante descargas eletromagnéticas em sua base
terrestre - sua capacidade de favorecer radiocomunicações e os sistemas
de vigilância, criando um denso escudo antimíssil para bloquear
possíveis ataques nucleares ou uma chuva de meteoritos.
A ionosfera - que é parte da atmosfera se encontra apenas a 50 km da
superfície da Terra, protegendo o planeta da radiação cósmica- contêm
gases de baixa intensidade (plasma) ionizados pelo efeito da absorção
das radiações solares de menor longitude de onda como os raios Gama Y
raios X, tão energéticos que são capazes de desintegrar meteoritos que
atravessam esta camada, dando lugar as chamadas estrelas cadentes. Esta
"energia fria" da ionosfera possibilitou a invenção do forno de
microondas doméstico.
As variações de onda dentro da ionosfera produzem também o fenômeno das
auroras, ou seja, as transformações do gás ionizado de baixa densidade
como efeito das variações na intensidade do vento solar. Daí que as
auroras comuns e auroras boreais aparecem geralmente na transição da
noite para o dia, quando as partículas elétricas do plasma ficam presas
pelo campo magnético terrestre.
O plasma da ionosfera e suas oscilações elétricas na terra determinam
as condições atmosféricas e meteorológicas do planeta, também exercem um
impacto importante sobre as comunicações de rádio.
A ionosfera contribui essencialmente no deslocamento das ondas de rádio
emitidas desde a superfície terrestre, o que possibilita que estas
possam viajar grandes distâncias sobre a Terra, graças as partículas de
íons (carregadas de eletricidade) presente nesta camada.
Consequentemente o HAARP tem como objetivo desenvolver tecnologias que
permitam minimizar interferências nas frequências curtas de ondas de
rádio e amplitude modulada aumentando a densidade do plasma ou gás
ionizado, para assim melhorar o rendimento da radiocomunicação e os
sistemas de navegação marítima e aérea que usam as frequências de rádio.
O Pentágono considera que a melhora da radiocomunicação através do
aumento da densidade do gás iônico (plasma) é também de suma importância
militar. Em âmbito civil, emissoras internacionais, como a Voz da
América (VOA) e a British Broadcasting Corporation (BBC), ainda utilizam
a ionosfera para devolver os seus sinais de rádio para a Terra,
possibilitando que seus programas possam ser ouvidos em todo o mundo.
Além disso, os sinais transmitidos a partir de satélites para a
comunicação e navegação por satélite (não por rádio) devem atravessar a
ionosfera. Irregularidades ionosféricas podem ter um impacto importante
no rendimento e finalidade dos sistemas por satélites e televisivos,
segundo explica o site do HAARP.
Chegando no início de 2014, a nova arma de guerra
Menos de um ano atrás, no dia 25 de fevereiro de 2013, o Laboratório de
Pesquisa Naval (NRL) , com sede em Mississippi, informou por um boletim
publicado em seu site que seus pesquisadores ligados ao programa HAARP
conseguiram produzir com êxito uma nuvem de plasma de alta densidade
capaz de permanecer na atmosfera superior da Terra por uma hora. Veja
mais neste post.
De acordo com uma tradução da jornalista boliviana Silvia Antelo
Aguilar, o relatório da NRL - agência da Marinha dos EUA associada ao
Pentágono e o Centro Espacial Stennis ( SSC ) da NASA - explicou que
"anteriormente já tinha conseguido criar nuvens artificiais de plasma
cuja vida útil era de 10 minutos ou menos", disse Paul Bernhardt, físico
que participa nesta investigação. "No entanto, a recentemente criada
nuvem de plasma de alta densidade pôde ser mantida por uma hora".
O Laboratório Naval do Mississippi também revelou que para produzir
aquelas luminescências semelhantes às auroras, as antenas terrestres do
HAARP emitiram uma descarga de 3,6 megawatts contra a ionosfera, o
equivalente a 45% da sua capacidade de bombardeio eletromagnético.
O experimento realizado em 12 de Novembro de 2012 tinha permitido
aumentar a densidade de plasma a 9 x 105 elétrons por centímetro cúbico,
o que permite um melhor fluxo de ondas de rádio, devido à compactação
electromagnética dos íons que formam a camada . Em um experimento
anterior tinha alcançado uma densidade inferior a 4 x 105 elétrons por
centímetro cúbico.
O próximo passo será elevar muito mais a densidade do plasma. O próximo
experimento foi programado para os primeiros dias de 2014. Eu quero
dizer agora.
"A próxima campanha da HAARP está prevista para o início de 2014,
quando se realizarão experimentos para desenvolver nuvens de ionização
mais densas e estáveis", anunciou um boletim da NRL, publicado em 25 de
Fevereiro de 2013.
Ano passado este blog publicou um documento oficial de 1990, que traz a luz algumas das reais capacidades do HAARP:
Começou a Guerra Climatológica?
A publicação do experimento em novembro de 2012 reacendeu a polêmica
sobre as consequências negativas da estabilidade climática do HAARP para
o planeta, e sobre os riscos de um possível uso militar do programa.
Cientistas da Universidade de Stanford afirmaram que o clima do mundo
poderá ser controlado mediante a transmissão de sinais de rádio
relativamente pequenas, a dos cinturões de Van Allen. Por ressonância, pequenos sinais ativadores podem controlar enormes energias.
Embora os defensores do HAARP assegurem que os impactos do bombardeio à
ionosfera sejam mínimos por sua" baixa potência" em comparação com as
radiações solares que dinamizam o plasma iônico, os críticos temem que a
nuvem de plasma artificial possa criar um buraco na parte superior da
atmosfera e interferir com energias magnéticas sutis, alterando a vida
de nosso planeta. As estrelas cadentes desapareceriam da paisagem
celeste ou cairiam como bombas na superfície da Terra em sua forma
original de meteoritos.
A suspeita de que também o HAARP é um experimento de uma arma
climática, foi uma preocupação abertamente expressada em 1990 pelo
governo da Rússia, que em seu regime anterior como Estado Soviético
tentou competir com o projeto HAARP, já concebido nos anos 80 como parte
da Iniciativa de Defesa Estratégica de Reagan conhecida como o "Plano
Guerra nas Estrelas".
Para a Rússia,
o HAARP é parte de uma corrida armamentista que os Estados Unidos estão
executando sem competência alguma. É famoso o pronunciamento do
Parlamento russo de agosto de 2002:
"Os
EUA estão criando novas armas integrais de caráter geofísico que podem
influir na troposfera com ondas de rádio de baixa frequência... A
importância deste salto qualitativo é comparável à transição das armas
brancas às armas de fogo, ou a das armas convencionais às armas
nucleares. Este novo tipo de arma difere de qualquer outro tipo
conhecido na troposfera e os seus componentes se convertem em objetos
sobre os quais se pode influir."
Bernard Eastlund, físico da Universidade de Columbia, que trabalhou na
construção do HAARP , foi um dos principais críticos da tecnologia antes
de sua morte, tendo respaldado abertamente as críticas do governo
russo, admitindo que o HAARP surgiu dentro da corrida armamentista
durante a Guerra Fria e que o plano consistia em criar um escudo para
proteger o Canadá e os Estados Unidos de mísseis inimigos.
No registro da patente do invento de Eastlund supostamente apropriada
pelo Pentágono e que se baseou nos princípios estabelecidos até mais de
150 anos atrás pelo gênio sérvio Nicola Tesla, se reconheceu que a
modificação do clima é possível, por exemplo, alterando padrões de vento
da alta atmosfera ou alterando padrões de absorção solar. A patente
registrada em 11 de agosto de 1987 sob o nome de "Método e Aparato para
Alterar uma Região na Atmosfera da Terra, Ionosfera e/ou Magnetosfera",
enumera um procedimento que consiste no seguinte, segundo a tradução de
Silvia Antelo Aguilar:
"Um
método e um aparato para alterar ao menos uma região selecionada que
normalmente existe sobre a superfície da Terra. Esta região é alterada
pelo aquecimento da ressonância ciclotrônica de elétrons de tal modo que
aumenta sua densidade de partículas carregadas. A radiação é
transmitida em uma frequência que excita a ressonância ciclotrônica de
elétrons para aquecer e acelerar as partículas carregadas. Esse aumento
na energia pode causar ionização de partículas neutras, as quais são
então absorvidas como parte da região, deste modo, vai aumentando a
densidade das partículas carregadas da região."
Com esta informação, os russos acusaram o programa iônico do Pentágono
de ser o causador da onda de calor com mais de 40 graus que a ex-URSS
padeceu em 2010 causando dezenas de mortes. O físico da Universidade de
Lomonósv de Moscou, Georgy Vasilyev, denunciou o HAARP "longe de ser um
projeto científico para estudar o funcionamento da atmosfera e os
efeitos de mudança climática,
é um poderoso aquecedor ionosférico que modificará a eletricidade que
flutua sobre a atmosfera, causando efeitos sobre o clima que poderiam
ser direcionados para uma parte específica do planeta "
Um documentário revelador pelo History Channel
Os anos entre 2006 e 2010 foram particularmente "endêmicos" em
desastres naturais em todos os continentes do mundo. E o HAARP estava na
boca de todos.
Em março de 2010, o History Channel emitiu um extenso documentário
sobre o controverso projeto do Pentágono; os realizadores do programa
televisivo se referiram à aparição de nuvens químicas e contrails que -
dois anos depois da transmissão no programa de televisão - se pôde
comprovar que eram produzidas pelo Haarp em sua estação terrestre no
Alasca.
"Nos
últimos anos têm aparecido formações peculiares de nuvens nos céus ao
redor do mundo com crescente frequência. Embora seja apenas especulação,
alguns pesquisadores sugerem que essas estranhas formações de nuvens
sejam outro agente da guerra climatológica, a princípio parecem ser
apenas contrails provenientes de jatos que voam em grandes alturas, mas
alguns rastros permanecem no céu por muitas horas, alguns até mesmo por
um dia inteiro"
De
acordo com o documentário, o controle das chuvas a partir da
modificação do plasma da ionosfera para criar inundações acelerando a
formação de densas nuvens com pulverizações adicionais de iodeto de
prata, que produzem cristais de gelo e aceleram a precipitação pluvial, é
uma outra forma de guerra climatológica junto com os procedimentos
eletromagnéticos para provocar terremotos, secas e ondas de calor.
"Igualmente assustador é uma outra forma de clima que está sendo usado
como arma: a chuva, que pode desencadear inundações devastadoras e
arrasar cidades inteiras", afirma o documentário, que atua como
comentarista Nick Pope , ex-ministro da Defesa da Grã-Bretanha. "Pode-se
fazer chover, pode-se causar um profundo efeito em campo de batalha",
afirma Pope.
Um dos elementos críticos para iniciar uma batalha climatológica é o
poder de controlar a chuva e desencadear inundações, assegura a
investigação do History.
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