Renan Calheiros, presidente do Senado, afirma que enviará PLC 122 para votação mesmo sem consenso entre parlamentares
O presidente do Senado, Renan
Calheiros (PMDB-AL), anunciou nesta terça-feira que uma das futuras prioridades
no Senado será a aprovação do PLC 122/06, projeto petista que pune opiniões contrárias
ao homossexualismo.
Calheiros disse que o PLC 122 pode
ser levado para votação mesmo sem consenso. “Assumi o compromisso de priorizar
alguns projetos dessa agenda de direitos humanos. O processo legislativo
caminha mais facilmente pelo acordo, pelo consenso. Quando isso não acontece,
você tem de submeter a matéria à votação. É o que vai acontecer com relação ao
projeto da homofobia”, afirmou o parlamentar.
O PLC 122 está paralisado na
Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado desde março
do ano passado. Ao longo de manobras e debates, uma versão mais maliciosa foi
apresentada pela então senadora Marta Suplicy (PT-SP), que propôs a alteração
de uma lei de 1989 segundo a qual a punição de crimes resultantes de
preconceito de raça, cor, etnia ou religião passaria a englobar também, como
crime, discriminação de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero.
Depois de resistências de
evangélicos e católicos, a versão do PLC 122 apresentada por Marta passou a oferecer
uma concessão especial: depois de aprovado, o PLC 122 supostamente não seria
aplicável para pessoas que manifestam opinião pacífica contra o homossexualismo
dentro dos templos religiosos. A lei homossexualista então limitaria a liberdade
de consciência, de crença e de religião aos estritos espaços desses templos.
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