Uma multidão formada por cerca de 300 muçulmanos incendiou pelo menos quatro casas de cristãos na aldeia Kom El Loofy em Samalout, Egito. A justificativa era a tentativa de impedi-los de construir uma igreja na região.
A ONG Christian Solidarity Worldwide, divulgou uma nota onde pede que o governo egípcio promulgue uma lei para regulamenta a construção e reforma de templos cristãos, garantindo a eles os mesmos direitos do restante da população.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, Ashraf Khalaaf, o cristão copta dono do terreno onde a igreja seria construída foi convocado a ir até uma delegacia e assinar documentos onde se compromete a não edificar um local de culto. Mesmo assim, os radicais islâmicos incendiaram casas dos cristãos pouco tempo depois na tentativa de expulsá-los da cidade.
Perseguição histórica
Os cristãos coptas no Egito sempre enfrentaram algum tipo de perseguição por sua fé desde que os muçulmanos assumiram o poder no país. Um dos casos recentes mais emblemáticos foi adecapitação de 21 coptas pelo Estado Islâmico, em 2015.
O bispo Amba Angaelos, um dos principais líderes cristãos do Egito, afirmou na ocasião: “Estes homens pagaram o preço final, mas deram um impulso à causa de defendermos a todos aqueles que são perseguidos. Também nos mostraram que havia um nível de maldade contra o qual todos nós deveríamos nos unir contra, além de mostrarem um nível de coragem, fidelidade e desafio que todos devemos aspirar”.
Semana passada, o ramo egípcio do Estado Islâmico assumiu a responsabilidade pela morte do padre copta Raphael Mousa, na cidade de El-Arish. A justificativa é que ele “ lutava contra o Islã”. Com informações de Christian Post
Por Jarbas Aragão - Gospel Prime
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